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O número de estabelecimentos com salas de serviços farmacêuticos (care centers) quase triplicou nos últimos 12 meses. É o que aponta o levantamento feito pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). No período, houve um salto de 605 para 1.653 salas. Até o fim de 2018, a projeção da entidade é chegar a 2,1 mil espaços do gênero operando programas de assistência farmacêutica avançada.

No ano passado, o número de atendimentos nesses locais ultrapassou a marca de 1,4 milhão. "Como nos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra, as farmácias brasileiras estão implantando salas de serviços farmacêuticos de norte a sul do país, que já vêm contribuindo para um aumento exponencial do acesso da população à saúde. Além disso, estimulam uma maior interação entre farmacêuticos, médicos e pacientes. Isso ajuda a desafogar o sistema público", avalia Sergio Mena Barreto, presidente executivo da Abrafarma.

Do total por região, o Sudeste concentra 683 unidades (41%), seguido por 433 no Nordeste (26%), 322 no Sul (10%), 110 no Norte (7%) e 105 no Centro-Oeste (6%). Os serviços, disponíveis em 22 das maiores redes do varejo farmacêutico nacional, são regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

SERVIÇOS OFERECIDOS

Nas salas de assistência farmacêutica, os usuários podem agendar um atendimento para fazer a revisão de medicamentos, ter acompanhamento do tratamento prescrito pelo médico, checar o nível do diabetes e hipertensão, ser imunizados ou receber informações de como regular o nível do colesterol no sangue. Além disso, participam de programas de gestão de peso e antitabagismo. Para a disseminação do programa de assistência farmacêutica, a entidade vem promovendo, desde o início de 2017, uma série de campanhas gratuitas nas farmácias brasileiras. O objetivo dessas ações, que já registraram 120 mil atendimentos, é orientar os brasileiros sobre temas como diabetes, obesidade, imunização e uso racional de medicamentos.

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