Um PM foi morto, cinco ônibus incendiados e o comércio fechou ontem em Macaé, após quadrilhas rivais entrarem em confronto no bairro Lagomar, em Macaé, no Norte Fluminense. Outras cinco pessoas foram feridas. Um baleado foi operado pelo próprio prefeito da cidade, Aluízio Júnior, que é médico. Cinco pessoas ficaram feridas.
A troca de tiros começou de manhã. Mas, após a morte do cabo José Renê Araújo Barros, 35 anos, com tiro na cabeça quando a PM entrou na comunidade após confrontos, houve tiroteios no Centro do município, a cerca de 15 km de Lagomar. O calçadão da cidade, onde fica o principal comércio, fechou as portas.
De acordo com a Polícia Militar, um reforço de 100 policiais militares foi acionado para levar segurança à cidade. Além disso, um caveirão e dois helicópteros saíram da capital para a área. Também houve reforço de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Guarda Municipal.
Segundo a prefeitura, cinco pessoas foram atendidas no Hospital Municipal de Macaé, em Virgem Santa. Até o final da noite, três continuavam internadas e, o baleado operado pelo prefeito está em estado grave.
PM DE LUTO
A Polícia Militar divulgou uma mensagem de luto devido à morte do cabo José Barros, que era casado e pai de três filhos. Ele é o quarto policial a ser morto no Estado do Rio este ano. "O militar estava em uma operação para reprimir ações criminosas de facções rivais pela disputa de ponto de drogas na Comunidade Lagomar, em Macaé. O policial foi ferido e infelizmente não resistiu, falecendo enquanto era levado para a unidade de saúde mais próxima", diz a nota da corporação. A Polícia Militar permanece em estado de prontidão no município.
