Hospital Escola  Gioseffi Jannuzzi, em Valença: dois casos investigados - DIVULGAÇÃO
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O Rio de Janeiro registrou ontem a primeira morte por febre amarela no estado, em 2018. A vítima, não identificada, tinha 48 anos e morava na zona rural de Teresópolis, na Região Serrana. Outro paciente morreu com suspeita da doença em Valença, no Sul Fluminense. Segundo a prefeitura local, Geraldo da Silva Ávila, de 65 anos, também vivia em região rural e apresentava todos os sintomas da moléstia. O município aguarda a confirmação do diagnóstico até a próxima terça-feira (16).

Também em Valença, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou outro caso da enfermidade, em um homem de 53 anos. Como ele mora em Resende, foi transferido para o Hospital Unimed da cidade, de acordo com a prefeitura valenciana. Dois outros pacientes com suspeita de febre amarela estão internados no Hospital Escola Gioseffi Jannuzi, em Valença.

A SES informou que tanto Teresópolis quanto Valença apresentam cobertura vacinal superior a 80%, percentual considerado satisfatório para um município, antes que se registrem casos da doença.

Com a confirmação dos casos, a secretaria mudou a estratégia, disponibilizando doses suficientes para que a vacinação atinja toda a população. Os municípios confirmaram que intensificarão a imunização já a partir de hoje, inclusive com campanhas nas zonas rurais. A vacinação, nos locais afetados pela doença, só não é indicada para gestantes e pessoas com baixa imunidade.

O infectologista Marcos do Lago, chefe da Comissão de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário Pedro Ernesto, avalia que uma cobertura vacinal entre 80% e 90% pode evitar que a febre amarela na zona rural evolua para se transformar em epidemia na zona urbana. "É muito difícil de acontecer", acredita.

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