Por ASSINATURA REPÓRTER

O ano de 2017 foi o mais violento da década no Estado do Rio. A constatação está no balanço divulgado ontem pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). A taxa de letalidade violenta atingiu o patamar de 40 por cem mil habitantes. Desde 2009, quando o índice foi de 44,9, não se matou tanto no Estado do Rio. Foram 6.731 casos contra 6.262 no ano passado.

O menor índice da década foi em 2012 (28,2), no auge da política das UPPs. A taxa de letalidade violenta é composta por homicídios dolosos, mortes decorrentes de ação policial, latrocínios e lesão corporal seguida de morte.

O roubo de cargas, por sua vez, bateu recorde em 2017, ainda segundo o ISP. O aumento foi de 7,3%, passando de 9.874 ocorrências, em 2016, para 10.599 em 2017. A média foi de 29 casos por dia. Na avaliação do diretor de Segurança do Sindicato de Empresas de Transporte Rodoviário e Logística do Rio de Janeiro (Sindicarga), coronel Venâncio Moura, a situação continua caótica, mas há uma expectativa no setor de que os índices se reduzam este ano. "A boa notícia é que o número de roubos está estabilizando", disse. Em dezembro, houve redução de 11,3% em relação ao mesmo mês de 2016.

As três modalidades de crime que mais cresceram no estado, no entanto, foram o sequestro relâmpago, o roubo de veículo e o de celulares. O primeiro teve um salto de 43%, saindo de 69 para 99 casos entre 2016 e 2017.

No caso do roubo de veículos, o crescimento foi de 30,4%, passando de 41.696 casos em 2016 para 54.367 no ano passado. Já em relação aos telefones, os registros subiram de 19.549 para 24.387 - 24,7% a mais.

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