Rio - O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, conferiu na manhã desta sexta-feira os últimos detalhes antes da festa na Marquês de Sapucaí, que começa na noite de hoje com os desfiles da Série A. A vistoria ocorreu para acompanhar o resultado do trabalho feito por órgãos do município no Sambódromo.
Crivella vistoriou os camarotes entre os setores 3 e 11 da Sapucaí, conversou com representantes dos órgãos da cidade e fiscalizou postes e cabos de luz.
"A minha maior preocupação era, e por isso vim cedo pois se tivesse daria tempo de corrigir, era a questão dos cabos de energia. Lá em São Paulo dois cabos fecharam curto e matou uma pessoa. A minha responsabilidade é muito grande e desde o ano passado já começamos a pensar no Carnaval de como iríamos repor as verbas públicas que não podemos colocar no mesmo volume de 2016 — que foi um ano olímpico e tivemos que reduzir pela metade", disse.
Quando fazia a vistoria de cabos de luz no setor 11, alguém esbarrou em um hidrante e Crivella levou um banho de água. Todo molhado, o prefeito reagiu com bom humor: "Está calor. Temos que agradecer todo mundo pelo trabalho. Inclusive o pessoal da Rio-Águas, pois a vazão que eles colocaram naquele hidrante quase me jogou para o alto", brincou.
Participam da vistoria representantes da Comlurb, Secretaria de Ordem Pública, Guarda Municipal, Secretaria de Conservação, Rioluz, Rio Águas, Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo, Riourbe, Geo Rio, Secretaria de Saúde, Vigilância Sanitária e Secretaria de Assistência Social.
O prefeito também comentou sobre a tradicional entrega da chave ao Rei Momo, que abre o carnaval na cidade. "Esse negócio de entrega de chave tá virando um dogma religioso. A vida inteira se entregou chave para o Rei Momo. Melhorou a educação? Melhorou a saúde? Tem alguma coisa importante para entregar? Me cobram tanto para entregar essa chave e eu queria saber a relevância. O carnaval é importantíssimo. Mas na escala das hierarquias é uma festa, apenas bem representativa", falou.
Crivella disse que este é o carnaval com o maior aporte da iniciativa privada. "Queremos que o carnaval seja igual ao Rock in Rio todo feito pela iniciativa privada", disse. Ele que voltará a noite para a Avenida durante os desfiles das escolas da Série A para acompanhar a iluminação da Sapucaí e outros detalhes.
