Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial 2017. Foto - Divulgação / Riotur - Divulgação / Riotur
Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial 2017. Foto - Divulgação / RioturDivulgação / Riotur
Por O Dia

Rio - Começam hoje os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio. Sete agremiações passarão pelo Sambódromo neste domingo e outras seis vão desfilar amanhã. Para entrar no clima da folia, O DIA preparou um resumo que apresenta enredo, samba e alguns dos destaques de todas as 13 escolas que participam do Carnaval mais famoso do mundo. Decore as letras e entre no ritmo para ficar em sincronia na hora da festa. Confira!

IMPÉRIO SERRANO
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Horário: 21h15
Enredo: 'O Império do Samba na Rota da China'
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A escola da Serrinha abre os desfiles do Rio com a promessa de abandonar o tradicionalismo extremo e abraçar a modernidade para homenagear a influência da China em nosso universo cultural. O carnavalesco estreante Fábio Ricardo preparou um desfile com a participação de acrobatas, ginastas, atores e profissionais circenses, que terão a missão de homenagear a cultura milenar do país asiático e manter o Império no Grupo Especial.
Compositores: Tico do Gato, Chupeta, H. Hoffman, L. Donato, Arlindinho, Andinho Samara, V. Rangel, J. Oliveira, R. Nunes e André do Posto 7
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"Confio" no meu verde e branco a seguir
"Conceda" o caminho onde eu possa reinar
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Império de tradições imponentes
Nos "Oriente" a desvendar
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O sábio contou, eu guardei na memória
A lenda do chá que marcou a história
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Numa cidade majestosa e proibida
Ganha vida, uma aquarela imperial
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A dinastia registrada nos metais
Salve os ancestrais
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Um legado imortal
Quando soar o gongo
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Toca esse agogô
Roda a baiana, é festa um ritual de amor
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A tradição milenar aprendendo a sambar
Com o melhor professor
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A sabedoria tão perfeita
Feito um oásis de invenções
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O "vento" sopra ao mundo uma "colheita"
Dos "frutos" que mudaram gerações
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Sua "fortaleza" é o que me faz seguir
Sou mais um guerreiro a lutar por ti
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"Não desfazendo de ninguém"
Voltei ao "meu lugar"
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"Serrinha custa mas vem"
Pra ficar
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Nossa coroa a brilhar
A China vem festejar
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E anunciar o "novo ano"
Deixa o povo cantar
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Matar a saudade do Império Serrano
SÃO CLEMENTE
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Horário: 22h20
Enredo: 'Academicamente Popular'
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A Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ vai ser o ponto de partida para um desfile que mesclará o clássico e o popular, em homenagem à arte e à cultura difundidas pela instituição bicentenária. Com enredo assinado pelo carnavalesco Jorge Luiz Silveira, fantasias homenagearão figuras marcantes como o pintor surrealista Ismael Nery, o artista plástico Candido Portinari e a cantora Carmen Miranda. Serão 200 anos de história em 65 minutos.
Compositores: Ricardo Góes, Flavinho Segal, Naldo, Serginho Machado, Fabiano Paiva, Igor Marinho e Gusttavo Clarão
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Vem ver! Convidei Debret pra pintar o desfile do meu Carnaval
A arte neoclássica impera
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No Brasil colonial
D.João! Em nobres traços vê inspiração
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E faz um Rio à francesa
Erguendo os pilares do saber
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Emoldurando a exuberante natureza
Onde toda forma se mistura
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Na mais perfeita arquitetura
É a força da mata, salve São Sebastião
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Onde o artista encontra o povo, a beleza desse chão
Viu no tom a negritude, viu no índio atitude
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O esplendor de uma nação
Ao ver a minha obra na avenida
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Relembro dos artistas imortais
É a brasilidade dando vida
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À arte dos salões aos carnavais
Hoje "quem chorava vai sorrir"
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Os manuais vão reluzir
A "missão" no peito de quem ama
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Em manter acesa a chama
Recriar os 200 anos de história
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Numa linda trajetória
Academicamente popular
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A mais bela arte o samba me deu
Fiz da São Clemente o retrato fiel
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Os traços mais finos, com as bênçãos de Deus
Deslizam no meu papel
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VILA ISABEL
Horário: 23h25
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Enredo: 'Corra que o Futuro Vem Aí'
A Vila terá como protagonista a tecnologia, marca registrada do carnavalesco Paulo Barros. Junto com Paulo Menezes, ele preparou um desfile que abordará a história das principais invenções humanas, como o fogo, a roda, a escrita e foguetes espaciais. A surpresa ficará por conta de modificações na concepção original das alas. No último setor, a escola levantará a bandeira da sustentabilidade como forma de garantir o futuro da humanidade.
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Compositores: Pinguim, JP, Marcelo Valência, Julio e Deco Augusto
Quem quer tocar o horizonte
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E conhecer o que virá
Mergulhe fundo, o passado é a fonte
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Quem nunca foi, jamais será
O fogo que arde na alma da gente
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Aquece quem sente e faz proteger
Forja o sonho, ilumina a mente
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Brilha no meu ser
O mundo gira nas voltas da Vila
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Rodas da vida que movem moinhos
No sopro de um novo tempo, força do pensamento
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Conduzindo novos caminhos
Destinos moldados na palma da mão
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Lições da história pra se folhear
Os livros inspiram a evolução
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Um click nos leva pra qualquer lugar
Nas ondas do rádio ou na televisão
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Na sétima arte que mostra até mais
Ensinamentos, efeitos bem mais que especiais
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Aventureiros cruzaram o oceano
Levaram o sonho pro fundo do mar
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Riscaram o espaço e deram um passo
Maior que o homem podia imaginar
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Hoje pensar em ciência
É ter consciência do que está por vir
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Então pra que discutir
Corra que o futuro vem aí
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O povo do samba, é vanguarda popular
Mora nos macacos e no Boulevard
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Vem aqui aprender, "minha vila tá legal"
"O moderno e o tradicional"
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PARAÍSO DO TUIUTI
Horário: 00h30
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Enredo: 'Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?'
Em homenagem aos 130 anos da abolição da escravidão, a escola preparou um desfile em que conecta os acontecimentos do passado com a situação política atual do Brasil. Em tom de deboche, haverá críticas às manifestações pró-impeachment de 2016, com fantasias do pato da Fiesp; à reforma trabalhista; e ao presidente Michel Temer, que estará representado como vampiro no destaque de uma alegoria.
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Compositores: Claudio Russo, Moacyr Luz, Dona Zezé, Jurandir e Aníbal
Irmão de olho claro ou da Guiné
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Qual será o valor? Pobre artigo de mercado
Senhor eu não tenho a sua fé, e nem tenho a sua cor
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Tenho sangue avermelhado
O mesmo que escorre da ferida
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Mostra que a vida se lamenta por nós dois
Mas falta em seu peito um coração
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Ao me dar escravidão e um prato de feijão com arroz
Eu fui mandinga, cambinda, haussá
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Fui um rei egbá preso na corrente
Sofri nos braços de um capataz
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Morri nos canaviais onde se planta gente
Ê calunga! Ê ê calunga!
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Preto Velho me contou, Preto Velho me contou
Onde mora a sengora liberdade
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Não tem ferro, nem feitor
Amparo do rosário ao negro Benedito
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Um grito feito pele de tambor
Deu no noticiário, com lágrimas escrito
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Um rito, uma luta, um homem de cor
E assim, quando a lei foi assinada
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Uma lua atordoada assistiu fogos no céu
Áurea feito o ouro da bandeira
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Fui rezar na cachoeira contra bondade cruel
Meu Deus! Meu Deus!
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Se eu chorar não leve a mal
Pela luz do candeeiro
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Liberte o cativeiro social
Não sou escravo de nenhum senhor
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Meu Paraíso é meu bastião
Meu Tuiuti o quilombo da favela
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É sentinela da libertação
GRANDE RIO
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Horário: 01h35
Enredo: 'Vai Para o Trono ou Não Vai?'
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A escola de Caxias vai apresentar o legado de Chacrinha em enredo do casal de carnavalescos Renato e Márcia Lage. As alas e alegorias farão referência aos inúmeros bordões e vão homenagear os artistas que fizeram parte da história de um dos maiores comunicadores do Brasil, que completaria 100 anos em 2017 se estivesse vivo. As fantasias trarão toda a extravagância das vestimentas eternizadas pelo Velho Guerreiro.
Compositores: Edispuma, Licinho JR., JL Escafura, Marcelinho Santos, Gylnei Bueno e Hélio Oliveira
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"O show não terminou"
Vou desfilar nos braços do meu povo
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"Outra vez vou ficar maluco beleza"
"Agora aguenta coração"
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Caminhando e cantando, seguindo a canção
Sou o Velho Guerreiro, um tropicalista
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Eu não vim para explicar, vou te confundir
Se eu buzinar leva o troféu abacaxi
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"Ê baiana" o seu balancê me encanta
Roda e avisa, vem pro meu samba
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"Quero vê-la sorrir", "quero vê-la cantar"
Se é "Maria ou João" deixa pra lá
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"E por falar em saudade"
O preto e o branco da televisão
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Nas ondas do rádio, tocando amores
A luta pelos "bastidores"
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Minha Florinda, a flor mais linda, desabrochou
"Chacrinha", morada que batiza o meu sucesso
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Chorando de "emoções" eu me despeço
Sou Abelardo, aquele abraço
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"Recife" na veia o orgulho nordestino
No frevo dessa gente arretada
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Vou me acabar no Galo da Madrugada
"Meu iaiá", quando a sirene tocar
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"A massa" toda cantar
"Vai para o trono ou vai?"
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Vem mulata o bumbum rebolar
Eu vou brilhar na TV, ouvir de novo dizer
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"Oh Terezinha! Oh Terezinha"
"Vai começar mais um Cassino do Chacrinha"
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"Oh Terezinha! Oh Terezinha"
"A Grande Rio é o Cassino do Chacrinha"
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MANGUEIRA
Horário: 02h40
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Enredo: 'Com Dinheiro ou Sem Dinheiro,
eu Brinco!'
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A irreverência e a crítica serão as marcas da Verde e Rosa. Menos luxo e mais conteúdo, como adiantou o carnavalesco Leandro Vieira, acostumado a gerir desfiles com orçamento reduzido. Com reaproveitamento de materiais do ano passado, a agremiação vai discutir a pertinência do Carnaval para o Rio e bater na tecla do corte da verba da prefeitura.
Compositores: Lequinho, Júnior Fionda, Alemão do Cavaco, Gabriel Machado, Wagner Santos, Gabriel Martins e Igor Leal
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Chegou a hora de mudar
Erguer a bandeira do samba
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Vem a luz à consciência
Que ilumina a resistência dessa gente bamba
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Pergunte aos seus ancestrais
Dos antigos carnavais, nossa raça costumeira
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Outrora marginalizado já usei cetim barato
Pra desfilar na mangueira
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A minha escola de vida é um botequim
Com garfo e prato eu faço meu tamborim
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Firmo na palma da mão, cantando laiá, laiá
Sou mestre-sala na arte de improvisar
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Ôôôô somos a voz do povo embarque nesse cordão
Pra ser feliz de novo
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Vem como pode no meio da multidão
Não não liga não!
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Que a minha festa é sem pudor e sem pena
Volta a emoção
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Pouco me importam o brilho e a renda
Vem pode chegar
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Que a rua é nossa mas é por direito
Vem vadiar por opção, derrubar esse portão, resgatar nosso respeito
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O morro desnudo e sem vaidade
Sambando na cara da sociedade
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Levanta o tapete e sacode a poeira
Pois ninguém vai calar a Estação Primeira
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Se faltar fantasia alegria há de sobrar
Bate na lata pro povo sambar
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Eu sou Mangueira meu senhor, não me leve a mal
Pecado é não brincar o carnaval!
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Eu sou Mangueira meu senhor, não me leve a mal
Pecado é não brincar o carnaval!
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MOCIDADE INDEPENDENTE
Horário: 03h45
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Enredo: 'Namastê... A Estrela que Habita
em mim Saúda a que Existe em Você'
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O descobrimento do Brasil, sensualidade e cana-de-açúcar. Os temas parecem não se conectar, mas é a combinação da Mocidade, em homenagem à cultura indiana, para buscar o bicampeonato. A cana será a fantasia de alguns componentes que encenarão um balé de Kama Sutra, em referência ao Deus hindu do amor, Kama. O cravo e a canela, delícias herdadas da Índia, serão representados na bateria.
Compositores: Altahy Veloso, Zé Glória, Paulo Cesar Feital, J Giovanni, Denilson do Rosário, Alex Saraiça e Carlinhos da Chácara e T. Meiners
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Kamadhenu, derrama leite em nosso terreiro
Ganesha tem licença do cruzeiro
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Desemboca o Ganges cá no Rio de Janeiro
Os filhos de Gandhi hoje são brasileiros
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Brahma foi quem guiou velas de Portugal
E trouxe a Índia ao Gantois da mãe querida
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Padre Miguel chamou Shiva pro carnaval
E namastê pra todo povo da avenida
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Hora de se benzer, hora de ir ao mar
Colher o sal da liberdade
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Há tempo ainda!
Desobedecer pra pacificar
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Como um dia fez a Índia
Theresa de Calcutá
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Oh, santa senhora! Oh, madre de luz!
Venha para iluminar
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Esse povo de Vera Cruz
Clama o meu país
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E a flor de lótus, símbolo da paz
E a vitória-régia da mesma raiz
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Pela tolerância entre os desiguais
Deite e "holi"
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Nesse triunfo do bem e da fé
Nehru, Dom Hélder, Chico Xavier
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Rezem pra Índia e pro Brasil, ôô!
Bendita seja a Santíssima Trindade
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Em Nova Déhli ou no céu tupiniquim
Ronca na pele do tambor da eternidade
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O amor da Mocidade, sem início, meio e fim
UNIDOS DA TIJUCA
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Horário: 21h15
Enredo: 'Um Coração Urbano: Miguel,
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o Arcanjo das Artes Saúda o Povo e Pede Passagem'
A escola do Borel abre a segunda-feira com um desfile em homenagem ao ator Miguel Falabella. A história será contada desde a infância, na Ilha do Governador, com uma alegoria de seres do mar que representa a criatividade do pequeno Miguel. Atores que deram vida a personagens marcantes como Magda, de 'Sai de Baixo', e Copélia, de 'Toma Lá Dá Cá', marcarão presença.
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Compositores: Totonho, Mart'Nália, Dudu, Marcelinho Moreira e Fadico
O grande espetáculo vai começar
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Prepare o seu coração
Na ilha encantada a lembrança
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Do reino dos mares, a inspiração
Um príncipe, um sonhador
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Gênio das artes, seu grande amor
Espelho de "Clara" sabedoria
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A escrita o fascinou
Fez do Tablado a sua vida
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Arcanjo do riso, poeta do humor
Quando a luz acender, o céu clarear
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O morro descer pra vê-lo brilhar
Quantas emoções a proporcionar
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Oh mestre da arte de contracenar
É lindo ver seu brilhantismo em grandes criações
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Roteiros, personagens, musicais de tantas sensações
No Carnaval, um "toma lá dá cá" de gente bamba
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Que tira o "pé da cova" quando samba
Partilha essa alegria na Sapucaí
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"Sai de baixo" chegou a hora é a vez do povo do Borel
Em forma de samba a nossa homenagem a você, Miguel
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Tijuca, escola de vida, és minha paixão
As lágrimas de outrora já não rolam mais
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Se rolarem, é emoção
O povo do samba chamou
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E fez de você um poema de amor
Na minha bandeira azul e amarela
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Mais uma estrela Miguel Falabella
PORTELA
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Horário: 22h20
Enredo: 'De Repente de lá pra cá
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e Dirrepente de cá pra lá...'
A escola de Madureira, junto com Rosa Magalhães, vai homenagear imigrantes e refugiados. Uma ala inteira será dedicada à comunidade judaica e um dos carros alegóricos vai representar um navio com piratas caribenhos. O destaque é uma gigantesca Estátua da Liberdade, de Nova York, cidade cuja fundação teve a participação de brasileiros.
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Compositores: Samir Trindade, Elson Ramires, Neyzinho do Cavaco, Paulo Lopita 77, Beto Rocha, J. Salles e Girão
Vamos simbora povo vencedor
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Contar a mesma história
Sou nordestino, estrangeiro, versador
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Eh eh eh viola
Vem do arrecife oio azul cabra da peste
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No doce do meu agreste, querendo se lambuzar
Oi o mar maré de saudade , oi o mar
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Pedindo paz a javé, perseguido na fé
O imigrante veio trabaiá
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Oh saudade que vai na maré
Passa o tempo e não passa a dor
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E um dia Pernambuco seu irmão reconquistou
Luar do sertão, ilumina
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Pra quem deixou esse chão, triste sina
Ô cumpadi em seu peito leva um dó
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Cada um em seu destino e a tristeza dá um nó
Vixi Maria lá no meio do caminho
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Tem pirata no navio
O pagamento não foi ouro nem foi prata
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Essa gente aperriada foi seguindo
Ô gira ciranda, vai a chuva vem o sol, deixa cirandar
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Entra criança, homem, muié
No abraço dessa terra só não fica quem não quer
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É legado, é união, é presente, igualdade
É "Noviórque" pedestal da liberdade
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A minha águia em poesia de cordel
22 vezes minha estrela lá no céu
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Lá vem Portela é melhor se segurar
Coração aberto quem quiser pode chegar
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Vem irmanar a vida inteira
Na campeã das campeãs em Madureira
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UNIÃO DA ILHA
Horário: 23h25
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Enredo: 'Brasil Bom de Boca'
A agremiação da Ilha do Governador vai levar diferentes sabores ao Sambódromo para contar a história dos pratos típicos do Brasil, com grande parte de materiais reaproveitados do ano passado. Chefes renomados e quituteiras estarão espalhados pela avenida. O carnavalesco Severo Luzardo foi estrategicamente escolhido para fazer um grande desfile com pouco orçamento. É alta a expectativa para ver a abertura com um carro abre-alas de 15 metros de altura e 50 metros de comprimento.
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Compositores: Ginho, Marcelão da Ilha, Flavinho Queiroga, Júnior, Thiago Caldas, John Bahiense, André de Souza e Prof. Hugo
Põe lenha no fogão
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O aroma está no ar
Exala a nossa poesia!
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Caravelas a bailar no mar
Chegam pra miscigenar essa folia
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Eita tempero bom eu quero provar
Derrama o caldo de lá, nos frutos de cá
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Eita tempero bom, eu quero provar
Nas terras tupiniquins e o que se planta dá
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E Tupã abençoou esse sabor da aldeia
Que incendeia, aguça o paladar
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Mergulhei no gosto que mareia
Riqueza milenar
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Fogo aceso no terreiro das yabás ô ô
Na mistura a herança dos meus ancestrais
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Bota água no feijão que o samba esquentou
Ôôôô na batida do tambor
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E na fartura do meu tabuleiro
O grão e vida e mostra o seu valor
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Sinto o cheiro de cravo e canela
Vó quituteira mexendo a panela
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Da nossa terra um gostinho sem igual
Pro seu prazer doce cacau
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Ilha prepara a mesa que é dia de festa
Servimos um banquete à fantasia
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Uma receita impossível de esquecer
Duas pitadas de amor, eu e você
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Juntando a fome com a vontade de vencer
Vem provar o sabor desse meu Carnaval
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Eu sou a Ilha, sou o prato principal
Vou deixar água na boca
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Provocar uma vontade louca
SALGUEIRO
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Horário: 00h30
Enredo: 'Senhoras do Ventre do Mundo'
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A força das mulheres negras é o tema do desfile da escola da Zona Norte, que já conquistou nove títulos do Grupo Especial. O enredo é assinado pelo carnavalesco Alex de Souza. O primeiro setor representará a linhagem das rainhas negras, que consolidaram a cultura e a arte e lideraram exércitos. No terceiro, heroínas quilombolas e líderes de rebeliões históricas serão lembradas. Já o quinto setor conta com uma homenagem às religiões de matriz africana.
Compositores: Xande de Pilares, Demá Chagas, Dudu Botelho, Renato Galante, Jassa, Leonardo Gallo, Betinho de Pilares, Vanderley Sena, Ralfe Ribeiro e W. Corrêa
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Senhoras do ventre do mundo inteiro
A luz no caminho do meu Salgueiro
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A me guiar vermelha inspiração
Faz misturar ao branco nesse chão
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Na força do seu ritual sagrado
Riqueza ancestral
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Deusa raiz africana
Bendita ela é E traz no axé um canto de amor
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Magia pra quem tem fé
Na gira que me criou
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É mãe é mulher a mão guardiã
Calor que afaga poder que assola
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No vale do Nilo a luz da manhã
A filha de Zambi nas terras de Angola
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Guerreira feiticeira general contra o invasor
A dona dos saberes confirmando seu valor
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Ecoou no quariterê
O sangue é malé em São Salvador
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Oh matriarca desse cafundó
A preta que me faz um cafuné
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Ama de leite do senhor
A tia que me ensinou a comer doce na colher
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A bênção mãe baiana rezadeira
Em minha vida seu legado de amor
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Liberdade é resistência
E à luz da consciência
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A alma não tem cor
Firma o tambor pra rainha do terreiro
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É negritude... Salgueiro
Herança que vem de lá
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Na ginga que faz esse povo sambar
IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE
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Horário: 01h35
Enredo: 'Uma Noite Real no Museu Nacional'
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A escola de Ramos vai cantar o bicentenário do Museu Nacional, alicerce de arte, ciência, história e cultura universais. No sexto Carnaval de Cahê Rodrigues, a agremiação explora o fato de a imperatriz Leopoldina ter sido uma das grandes financiadoras do então Museu Real, quando fundado por Dom João VI, que estará representado na Sapucaí junto a outros membros da corte portuguesa com muita suntuosidade.
Compositores: Jorge Arthur, Maninho do Ponto, Julinho Maestro, Marcio Pessi e Piu das Casinhas
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Onde a musa inspira a poesia
A cultura irradia o cantar da imperatriz
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É um palácio, emoldura a beleza
Abrigou a realeza, patrimônio é raiz
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Que germinou e floresceu lá na colina
A obra-prima viu o meu Brasil nascer
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No anoitecer dizem que tudo ganha vida
Paisagem colorida deslumbrante de viver
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Bailam meteoros e planetas
Dinossauros, borboletas
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Brilham os cristais
O canto da cigarra em sinfonia
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Relembrou aqueles dias que não voltarão jamais
Voa tiê, tucano e arara
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Quero-quero ver onça pintada
Os tambores ressoaram, era um ritual de fé
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Para o rei de Daomé, para o rei de Daomé
A brisa me levou para o Egito
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Onde um solfejo lindo da cantora de Amon
Ecoa sob a lua e o sereno
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Perfumando a deusa vênus sem jamais sair do tom
Marajó, carajá, bororó
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Em cada canto um herdeiro de Luzia
Flautas de chimus e incas
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Sopram pelas grimpas linda melodia
A luz dourada do amanhecer
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As princesas deixam o jardim
Os portões se abrem pro lazer
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Pipas ganham ares
Encontros populares
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Decretam que a quinta é pra você
Gira coroa da majestade
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Samba de verdade, identidade cultural
Imperatriz é o relicário
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No bicentenário do Museu Nacional
BEIJA-FLOR
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Horário: 02h40
Enredo: 'Monstro é Aquele que Não Sabe Amar.
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Os Filhos Abandonados da Pátria que os Pariu'
A Azul e Branca de Nilópolis abandona o luxo que lhe é tradicional para abordar uma crítica social que vai revelar os 'monstros' da sociedade atual. A inspiração é em 'Frankenstein', clássico que completa 200 anos. A escola promete reflexões sobre mazelas como a corrupção, violência e intolerância. Fantasias e partes das alegorias contarão com patchwork, trabalho manual feito de pedaços de tecidos emendados.
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Compositores: Di Menor BF, Kiraizinho, Diego Oliveira, Bakaninha Beija Flor, JJ Santos, Julio Assis e Diogo Rosa
Sou eu
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Espelho da lendária criatura
Um mostro
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Carente de amor e de ternura
O alvo na mira do desprezo e da segregação
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Do pai que renegou a criação
Refém da intolerância dessa gente
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Retalhos do meu próprio criador
Julgado pela força da ambição
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Sigo carregando a minha cruz
A procura de uma luz, a salvação!
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Estenda a mão meu senhor
Pois não entendo tua fé
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Se ofereces com amor
Me alimento de axé
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Me chamas tanto de irmão
E me abandonas ao léu
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Troca um pedaço de pão
Por um pedaço de céu
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Ganância veste terno e gravata
Onde a esperança sucumbiu
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Vejo a liberdade aprisionada
Teu livro eu não sei ler, Brasil!
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Mas o samba faz essa dor dentro do peito ir embora
Feito um arrastão de alegria e emoção o pranto rola
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Meu canto é resistência
No ecoar de um tambor
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Vêm ver brilhar
Mais um menino que você abandonou
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Oh pátria amada, por onde andarás?
Seus filhos já não aguentam mais!
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Você que não soube cuidar
Você que negou o amor
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Vem aprender na Beija-Flor
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