Quadra do Salgueiro  - Daniel Castelo Branco
Quadra do Salgueiro Daniel Castelo Branco
Por GUSTAVO RIBEIRO

Rio - Após perderem a disputa do título de campeã do Carnaval 2018, os salgueirenses ficaram desapontados. Assim que a apuração acabou e a Beija-Flor de Nilópolis foi declarada vencedora, a quadra da vermelho e branco começou a esvaziar.

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"A gente fica meio indignado porque é o ano todo de trabalho duro. Nossa presidente fez esforço para fazer o melhor possível, gastou o que nunca foi gasto e, infelizmente, por 1 décimo, não ganhamos. Não querendo desmerecer a coirmã que foi a vencedora, mas nós ficamos indignados. Porém estamos com a cabeça erguida, a missão foi muito bem cumprida e vamos ver os detalhes para saber se houve algum erro em algum quesito, em alguma coisa, para a gente correr atrás desse título", disse Bruno Rodrigues, diretor do departamento de Carnaval do Salgueiro.   

Já para Alan Siqueira, de 35 anos, e salgueirense desde a infância, a Beija-Flor teve um grande samba. "O samba-enredo da Beija-Flor era muito bonito, mas acho que o Salgueiro no conjunto foi melhor. Infelizmente perdemos por um décimo. Fizemos tudo bem, mas enredo e samba-enredo foi o que nos prejudicou. A Beija- Flor retratou a sociedade brasileira. Que sejam felizes!", comentou. 

Para o técnico de sonorização, André Nunes, 39 anos, a competição foi acirrada. "O Salgueiro veio bem para caramba, tomou aquelas faltas no começo, que eu achei super injusto. A Beija-Flor não veio tão bonita assim quanto o Salgueiro. E achei que até antes da Beija-Flor viria a Tijuca. Salgueiro merecia ser campeão, mas, se não fosse o Salgueiro, deveria ser a Tijuca", opinou. 

 

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