Fachada do Hospital Geral Municipal Drª Jaqueline Prates, onde bebê morreu minutos após o nascimento neste domingo (29)Luiz Felipe Rodrigues (RC24h)

Uma jovem de 19 anos registrou uma ocorrência acusando o Hospital Geral Municipal Drª Jaqueline Prates, em Araruama, na Região dos Lagos, de negligência - após a filha dela vir a óbito logo depois de nascer na unidade -, na manhã deste domingo (29).

De acordo com o registro, a jovem deu entrada na maternidade na sexta-feira (27), às 23h, em trabalho de parto para ter seu primeiro filho com 41 semanas de gestação.

Após mais de 24 horas na unidade, os médicos teriam induzido o parto normal ao invés de optar por uma cesariana desde o início.

O registro de ocorrências foi feito pela sogra da paciente, uma vez que ela ainda estava internada. Os próprios plantonistas teriam orientado a fazer o registro na delegacia.

Os vereadores Penha Bernardes (PL), que está grávida, e Oliveira da Guarda (MDB) publicaram um vídeo em tom de revolta sobre a situação.

A reportagem procurou a Prefeitura de Araruama e a Polícia Civil para mais informações sobre o caso. Em nota, a prefeitura respondeu que:
"(...) a direção do Hospital está apurando o caso, já que se trata de conduta médica, ou seja, procedimento de responsabilidade técnica por parte do médico credenciado. Assim que for gerado o relatório, o mesmo será disponibilizado ao MP".