Apesar do susto, as aulas seguem normalmente depois das providências tomadas pela direção escolarSabrina Sá (RC24h)

Uma ameaça de massacre assustou alunos e responsáveis de uma escola particular de Araruama, na Região dos Lagos. O caso aconteceu nesta quarta-feira (16), depois que estudantes encontraram a frase “Massacre às 11:30! Não é brincadeira! Boa sorte!” em um banheiro do CEM – Centro Educacional Margarida, que fica no Centro da cidade.

Rapidamente um tumulto se iniciou, pais foram avisados e alguns foram até a unidade buscar seus filhos. A Polícia Militar também foi acionada para acalmar os envolvidos.

Em nota, o Centro Educacional explicou que a situação teve início com uma pichação no banheiro masculino, com palavras de racismo e símbolos agressivos expostos na última quinta-feira (10).

“Um comportamento jamais ocorrido no CEM. As coordenadoras foram às salas de aula conversar com os alunos sobre a importância do respeito ao próximo e a falta de limites que os levam a adotarem posturas inadequadas ao convívio social. Além disso a direção conversou com os alunos no Hino Nacional às 7h15, na sexta-feira”.

Ainda de acordo com o Colégio, na manhã do ocorrido, dois alunos procuraram a Coordenadora do Ensino Médio informando que um colega teria colocado uma mensagem no banheiro e logo, a atenção foi intensificada no local.

“De fato, uma aluna escreveu uma frase de ameaça. Não foi encontrado nenhum objeto que pudesse ser utilizado. Esta foi descoberta e admitiu ter realizado tal prática sem intenção de agredir alguém. Os responsáveis foram chamados à escola, a situação foi resolvida e providências estão sendo tomadas. O CEM está atento em todo tempo com a relação à segurança e ao bem-estar de todos, desenvolvendo projetos socioemocionais no decorrer do ano letivo”.

De acordo com informações de outros alunos, a estudante responsável foi expulsa da unidade. Um relato afirma que ela já teve um suposto envolvimento com gangues da cidade e não é a primeira vez que causa problemas.
Ainda segundo relatos, três alunos teriam criado um Instagram ‘fake’ para fazer posts ameaçadores marcando algumas crianças, muitas delas negras, com ameaças de morte, além do símbolo da suástica (símbolo nazista). Eles contam ainda que os colegas proferiram frases como “preto tem que morrer” nesta conta.

Apesar do susto, as aulas seguem normalmente depois das providências tomadas pela direção escolar.