Em comum, a máxima de que não vale a pena deixar de fazer a manutenção regular do veículo, pois os prejuízos depois serão bem maiores. Sem contar que manter o automóvel em perfeitas condições é uma questão de segurança. Leonardo Igrejas, sócio da RJ Pneus, aconselha os motoristas a adotarem o esquema de rodízio dos componentes e a adequada substituição.
“O rodízio deve ser feito, em média, a cada 5 mil quilômetros rodados. No procedimento, são substituídos os pneus de trás pelos da frente. No mesmo lado, nunca em ‘x’. E, junto dessa troca, também é importante fazer o alinhamento e balanceamento do eixo dianteiro, medida que alinha a direção e permite o melhor consumo de combustível deste sistema”, recomenda.
Quando o assunto é compra de um novo pneu, Leonardo chama a atenção para alguns detalhes: “Se for substituir um único pneu de um eixo, o ideal é que o novo seja da mesma marca do seu par. A troca de marca pode ser feita no caso de substituição da dupla. Colocar pneus diferentes no mesmo eixo irá comprometer o alinhamento e o sistema de suspensão”, esclarece. O especialista também falou sobre os componentes remoldados, o ‘remold’: “Rodam bem, são uma opção de baixo custo, eles só não terão a quilometragem de um pneu novo. É bem usado por taxistas”
SUSPENSÃO É SEGURANÇA
De acordo com Leonardo, além das revisões regulares destes sistemas, alguns sintomas percebidos pelo motoristas devem ser examinados por uma oficina especializada, como volante puxando, suspensão com barulho, bolha no pneu, desgaste desigual entre os componentes, entre outras anomalias.
Apesar do ideal ser manter os parâmetros de pneu e roda especificados para cada carro, Leonardo diz que é possível fazer mudanças se for da escolha do cliente. “Você pode mudar a roda, aumentar o tamanho do aro, dentro de um limite, mas deve também substituir o pneu para que a mudança não prejudique tanto os demais sistemas, para compensar”, diz. Na RJ Pneus, inclusive, esse serviço é oferecido e o veículo depois passa por alinhamento, para que fique regular.