Por bianca.lobianco
Rio - Os veículos importados para o mercado brasileiro, cujas marcas estão filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), comercializaram em janeiro apenas 1.945 unidades, uma queda de 41,7% em comparação às 3.336 unidades vendidas em dezembro de 2016. Quando comparado com janeiro do ano anterior, a queda foi de 47%. Os automóveis importados emplacados em janeiro significaram apenas 1,35% do mercado interno, que licenciou 143.582 unidades de automóveis e comerciais leves.
Marcas com produção nacional%2C como BMW%2C Chery%2C Land Rover%2C Mini e Suzuki%2C emplacaram 973 unidadesDivulgação

Segundo José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, o percentual baixo de vendas no começo do ano não é de hoje. “Os primeiros meses do ano são, historicamente, muito fracos ao setor automotivo. Mas no caso dos veículos importados, os baixos volumes de comercialização são preocupantes, sobretudo porque estamos contingenciados por sistema de cotas, até o limite de 400 unidades por mês ou 4.800 unidades anuais, sem os 30 pontos percentuais de imposto”, explica. O executivo ainda destaca que os produtos perdem competitividade nos preços fora dessas cotas.

As marcas associadas à Abeifa com produção nacional (BMW, Chery, Land Rover, Mini e Suzuki) fecharam o mês de janeiro com 973 unidades emplacadas, total que representou queda de 33,9% em relação ao mês anterior.
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Comparado a janeiro de 2016, houve aumento de 53,5%, quando foram emplacadas 634 unidades nacionais. Ao considerar somente os veículos importados, a participação destes fabricantes no total do mercado interno é de apenas 1,35% no mês de janeiro. Com os totais somados, importados e produção nacional, a participação das filiadas à Abeifa no mercado interno é de 2,88% em janeiro de 2017.