Rio - Estreou, no Salão de Genebra, a nova McLaren 720 S, que chega para substituir a 650 S e inaugurar uma nova era de superesportivos da marca. O nome já revela a potência do carro: são 720 cv entregues pelo motor V8 biturbo 4 litros, que ainda proporciona torque máximo de 78,5 kgfm.
A máquina acelera de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos, entrando para o time dos equivalentes Ferrari e Lamborghini. As primeiras unidades da McLaren 720 S serão entregues aos compradores globais em maio, por uma quantia equivalente a R$ 700 mil.
Carros dessa natureza concentram o que há de melhor em tecnologia voltada para a performance. O 720 S é estruturado em um monocoque de fibra de carbono, com o motor posicionado de forma central. Seu peso surpreende, pois temos apenas 1.418 kg em ordem de marcha ou 1.283 kg sem fluidos necessários para o seu funcionamento.
O projeto entrega ótima relação peso/potência e foco em aerodinâmica, tudo para privilegiar o desempenho e sem perder o charme. A carroceria de alumínio, que lembra consideravelmente o P1, tem as portas que se abrem para o alto parecidas com a da F1, além de ser tradicional nas Lambos. Note os faróis de LED.
Com o propulsor V8 biturbo e transmissão de dupla embreagem e sete velocidades, a McLaren 720 S acelera ainda de 0 a 200 km/h em menos de oito segundos, além de atingir uma velocidade máxima de 342 km/h. Na tarefa de realizar as curvas, o superesportivo se ampara por um sistema de drift semelhante ao encontrado no Focus RS.
Por dentro, é possível afirmar que há grande evolução em relação ao ambiente do 650S. A novidade entrega melhor espaço, acabamento e ainda mais equipamentos. Vale ressaltar o quadro de instrumentos, retrátil, que oferece dois modos de configuração, um tradicional e outro onde exibe apenas informações essenciais da direção em um pequeno visor horizontal. Depois disso, a marca vai trabalhar para aprontar um sucessor do lendário F1, seu principal modelo.