Depois da Equinox, é a vez do Tracker receber a nomenclatura Premier. O modelo turbo da Chevrolet chega para substituir a antiga versão topo de linha do utilitário esportivo, a LTZ. Durante uma semana de testes, O DIA constatou que o novo Tracker não perde em nada para os concorrentes. Isso se deve ao fato de o automóvel contar com controles de estabilidade e de tração. Mas, apesar dos resultados obtidos, o SUV ainda enfrenta a desconfiança do público no acirrado segmento do qual faz parte.
O Tracker Premier acrescentou importantes novidades à linha 2018. O controle de tração, por exemplo, tem assistente de partida em rampas. Há também: alerta de ponto cego, chave presencial, teto solar sistema multimídia com Android Auto e Apple CarPlay; OnStar, bancos de couro com ajuste lombar elétrico, volante multifuncional em couro e faróis com luzes diurnas de LEDs.
Pacote de equipamentos
Foi adicionada, na nova versão, o pacote de equipamentos 1SF (R$ 3,2 mil). Com isso, o preço do modelo salta de R$ 99 para R$ 102 mil. O kit inclui: assistente de permanência de faixa, alerta de colisão frontal (sonoro e visual) e airbags de cortina e laterais.
Sob o capô, nenhuma mudança. O Tracker continua utilizando motor flex 1.4 turbo com injeção direta de combustível, de até 153 cv de potência e 24,5 kgfm de torque. Segundo a montadora, o SUV importado do México chega aos 100 km/h em 9,4 segundos.
No teste, o conjunto se comportou bem e proporcionou bons resultados em ultrapassagens e retomadas. Nada de exagero, é claro. Mas um desempenho agradável. Pesa positivamente na avaliação do motor a qualidade do câmbio GF6. O sistema continua eficiente, sem apresentar trancos inesperados.
Com o start-stop de série, o consumo médio atestado, durante os 265 km rodados (trechos urbanos a rodoviários), foi de 10 km/l. Trata-se de um número considerável para um carro com o peso do Tracker (1.370 Kgs).
Já a suspensão do SUV é firme e garante boa estabilidade nas curvas, ao mesmo tempo que transmite, quase que de maneira imperceptível, as imperfeições do solo. Isso aconteceu mesmo nas situações de maior exigência, em que o carro estava com cinco ocupantes e boa quantidade de malas. Outro detalhe é a presença da direção elétrica progressiva.
No quesito espaço interno, o modelo segue a cartilha. O entre-eixos de 2,55 metros garante bom espaço para quem viaja na frente e atrás. Mesmo com o banco todo recuado, alguém com até 1,80 m não passa sufoco. Além disso, o porta-malas de 306 litros, apesar de não ser o maior da categoria, comporta boa quantidade de bagagens.
Completam a lista de dimensões, os 4,25 metros de comprimento, 1,77 de largura e 16 cm de distância do solo. As rodas são aro 18 e pneus Continental ContiProContact 215/55. A visibilidade e a posição de dirigir também fazem parte dos principais atributos do Tracker.
