City ganha retoques no visual e novos equipamentos - Divulgação
City ganha retoques no visual e novos equipamentosDivulgação
Por O Dia

A Honda escolheu a hora certa para lançar a linha 2018 do City. O modelo foi anunciado e começou a ser vendido pela marca no início de fevereiro, ou seja, no intervalo de lançamento entre seus principais rivais, o Volkswagen Virtus e o Fiat Cronos, apresentados em janeiro e no fim de fevereiro, respectivamente. Com preços a partir de R$ 60.900, o automóvel recebeu pequenas mudanças visuais e novos equipamentos.

Durante uma semana, o jornal O DIA testou a versão topo de linha do modelo, a EXL (R$ 83.400). O sedã compacto trouxe mudanças pontuais na dianteira e na traseira. Na primeira, os faróis foram alongados e ganharam luzes diurnas em LEDs. O para-choque também foi redesenhado e segue a mesma linha do FIT. Além disso, o emblema da marca cresceu, deixando a frente mais imponente.

Já na traseira, apenas uma mudança. As lanternas agora estão divididas em duas cores. A parte superior é branca, seguindo a linha da barra cromada; e a inferior, vermelha. Na linha 2017, todo o conjunto óptico era vermelho.

O teste

Na avaliação, foram pouco mais de 200 km rodados em trechos urbanos. Nesse período, o motor 1.5 i-VTEC FlexOne de até 116 cv e 15,3 kgfm rendeu bem na maioria das situações. Entretanto, em retomadas e ultrapassagens, a resposta foi um pouco preguiçosa demais. O câmbio automático CVT é sóbrio e combina com a proposta de conforto do modelo. O consumo médio no percurso foi de 10,8 km/l, um dos melhores no segmento.

Vale ressaltar que a transmissão conta com uma opção Sport, que permite a troca de marchas por aletas posicionadas atrás do volante. A alternativa deixa as pisadas no acelerador mais vigorosas e coloca um pouco mais de emoção na experiência de dirigir o sedã compacto.

Mas a aceleração é inimiga do silêncio. No modelo testado, quando o giro do motor subia, seu som invadia o interior da cabine. Dos carros testados da gama 2018 (FIT, WR-V e HR-V), o City é aquele com isolamento acústico mais fraco. Além disso, também pesa negativamente contra a nova linha do sedã a falta dos controles eletrônicos de estabilidade e tração, bem como do assistente de partida em rampa — todos já presentes nos outros modelos da marca.

Conforto e segurança

Sobre o conforto do carro, não se pode reclamar de nada. O City 2018 tem: bancos de couro ajustáveis (altura e angulação); central multimídia de sete polegadas que inclui sistema de navegação integrado e é compatível com smartphones Android e Apple; retrovisores elétricos; ar-condicionado digital; câmera de ré (sem sensores); e direção elétrica. Outro destaque é a presença de airbags de cortina.

Tamanho família

O City continua sendo um carro com ótimo espaço interno. Um dos melhores da categoria. Nas dimensões, o modelo só perde na medida de entre-eixos para o sedã compacto da Volkswagen (2,65 m), o Virtus. Contudo, o City vence de todos os concorrentes do segmento no quesito porta-malas, com 536 litros (11 l a mais do que o modelo da Fiat e 15 a mais que o da marca alemã). Na versão testada, os passageiros do banco traseiro contavam com apoio de braço e porta-copos.

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