O Volkswagen Fox foi o quarto mais roubado em 2019 - Lucas Cardoso
O Volkswagen Fox foi o quarto mais roubado em 2019Lucas Cardoso
Por Lucas Cardoso

Rio - Uma das duas versões do Volkswagen Fox disponíveis atualmente no mercado, a Xtreme veio para substituir a Cross, configuração mais aventureira do hatch. Traz como único diferencial em relação à linha anterior a ausência de estepe no lado de fora do porta-malas. O modelo custa R$ 54.990 e se destaca por ter itens de série como central multimídia e câmera de ré. A outra versão do Fox no mercado é a opção mais urbana chamada de Conect.

Perto de completar 15 anos, o Fox sofre com a enxurrada de novas alternativas no mercado e com a concorrência interna. O Novo Polo, por exemplo, tem uma versão de entrada com preços parecidos àqueles cobrados pelo SUV (R$ 49 mil). Mas é no quesito 'recheio' que o Fox faz a diferença. De série, o modelo traz uma boa lista de itens só presentes nos concorrentes com a adição de pacotes opcionais.

Com visual agressivo, a versão aventureira do hatch tem faróis, luz de neblina e lanternas de freio escurecidas. Além disso, o teto e as colunas do modelo também colaboram para um interior mais escurecido. Os tecidos são pretos.

Computador de bordo, central multimídia e volante multifuncional são de entrada no modelo. O conjunto é uma mão na roda para quem quer o mínimo de tecnologia e conforto no carro. A primeira telinha, que fica posicionada ao centro do painel de instrumentos, traz informações importantes como consumo médio e instantâneo, autonomia do tanque e informações do telefone conectado.

A central multimídia instalada no Fox Xtreme é parecida com a oferecida pelos modelos mais recentes vendidos pela montadora. Pesa negativamente no desempenho do sistema a lentidão na conexão com os sistemas AndroidAuto e AppleCar Play.

Durante uma semana de testes, o DIA rodou com o modelo e, em todas as situações em que o espelhamento foi solicitado, o sistema simplesmente parou de funcionar. Travou como um computador velho. Até a câmera de ré, de série no modelo, foi afetada pela lentidão do sistema. O engate da posição 'R' no câmbio manual de cinco marchas não passava a imagem para a tela. O registro só aparecia tempos depois. Nesse caso, ainda bem que os sensores continuaram orientando a manobra.

Outro ponto negativo está na posição da central multimídia no console. A utilização exige atenção redobrada na hora de manusear o equipamento. Isso é culpa do projeto antigo. A função bluetooth para ligações e reprodução de mídia é bem executada pela central.

Potência é suficiente
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Embora antigo, o motor 1.6 de oito válvulas utilizado pela versão Xtreme do Fox rende bem nas demais situações do dia a dia. Durante uma semana e pouco mais de 300 km rodados com o modelo, o DIA considerou os 104 cv de potência e 15,3 kg de torque suficientes. No geral, ladeiras e retomadas não demandam reduções bruscas para a primeira no câmbio manual utilizado pelo modelo.
Na estrada em quinta marcha, o modelo roda suave acima dos 2.500 giros. Seu bom isolamento garante menos barulho dentro da cabine. A suspensão é feita pela tradicional dupla McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira). A média de consumo (trecho misto) foi de 11 km/l (gasolina). O Fox Xtreme conta com direção elétrica assistida.
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