Rio - O Chevrolet Onix é o carro zero quilômetro mais vendido do país desde 2015. De acordo com dados da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave), o primeiro semestre indica que o modelo tem tudo para manter o topo do pódio, já que a diferença para o segundo colocado é de quase 40 mil unidades (Hyundai HB20). Para entender a vantagem em relação aos seus concorrentes, o DIA testou a linha 2019 do campeão, que tem preços a partir de R$ 48.390.
Diferente do modelo 2018, a linha traz uma nova opção de revestimento dos bancos (couro sintético), cinto de três pontos e encosto de cabeça para todos. O material mais refinado dos assentos é exclusivo das versões Effect e pela LTZ, configuração testada pela reportagem durante uma semana.
Com o preço sugerido a partir de R$ 59.990, a opção utiliza motor 1.4 l de 106 cv e 13,9 kg de torque, combinado ao câmbio automático de seis velocidades. Outro diferencial do modelo está nas rodas liga leve de 15 polegadas, farol de neblina e luz de posição em LEDs.
Agora, os antigos bancos que mesclavam vinil e couro sintético são de série em todas as versões. Assim como a central multimídia MyLink de sete polegadas sensível ao toque, volante multifuncional e o sistema de suporte da Chevrolet, o OnStar.
Foram cerca de 250 quilômetros percorridos em trechos de trânsito intenso e rodoviários com bom desenvolvimento de velocidade. Nesse trajeto, o modelo obteve uma média de consumo considerável de 12,1 km/l de gasolina. Vale ressaltar: o ar-condicionado sempre ligado.
Sem barulho
Impressionou no modelo o ótimo acerto de suspensão (McPherson na dianteira e tambor na traseira). Mesmo em ruas acidentadas, impressionou o baixo nível de ruído dentro da cabine.
Em relação ao espaço interno, a linha 2019 manteve as medidas. No banco traseiro, três adultos viajam sem muito aperto, mas também nada de conforto. Principalmente para quem senta na posição do meio.
Ficou devendo
Apesar de estar bem mais equipado, a opção topo deixa a desejar por não oferecer um sistema de navegação próprio na Central Multimídia. Além disso, falta ajuste de profundidade do volante, sistema start/stop e mais uma entrada USB (há apenas uma). De preferência, no banco traseiro. O outro senão do modelo é a opção de trocas manuais no câmbio por botão.