Demorou, mas chegou. A Yamaha, enfim, lançou a segunda geração da sua trilheira Lander 250. Doze anos após seu lançamento, o modelo recebe sua primeira atualização e fica com a cara da irmã maior já aposentada XT 660. Entre os destaques da linha 2019, estão os novos tanque, farol, banco, painel e ABS. A renovação resultou no fim da Ténéré 250. A segunda geração da Lander traz desenho mais robusto, farol em LEDs e painel digital com maior número de funções. Importada da Ténéré, a lanterna traseira também chama a atenção. Carenagens laterais e proteções do garfo dianteiro importados da XT 660 deixaram a trilheira ainda mais bruta.
A adoção do sistema de freios ABS foi uma mudança forçada na Lander 2019, já que o item passará a ser obrigatório a partir do ano que vem. Pesa negativamente a presença do item antitravamento apenas na roda dianteira.
Mais urbana, a moto teve o curso da suspensão reduzido. Agora, o modelo tem 220 mm na dianteira e 204 mm na traseira (antes era 240 e 220, respectivamente). Outra alteração em relação à linha anterior direcionada ao uso misto é a adoção de pneus com desenho mais robusto.
Motorização
Com foco no visual e ciclística, a nova geração não alterou o motor. A trilheira segue equipada com o monocilíndrico arrefecido a ar de duas válvulas e 249 cilindradas. O comando de válvulas é simples. Mas, segundo a marca, foi instalado um bico injetor de maior vazão que promete facilitar a entrega dos 20,9 cavalos para as rodas. O câmbio ainda é de cinco marchas.
A capacidade do tanque de combustível foi elevada para 13,6 litros (antes era 11 litros). Com a mudança, a autonomia da Lander vai a 400 quilômetros. Os preços ainda não foram revelados pela marca. Mas tudo indica que o valor será inferior ao cobrado pela sua rival XRE 300 da Honda (R$ 18.200). A chegada às concessionárias está confirmada já para janeiro de 2019.