Polo MSI 1.6  - fotos Divulgação
Polo MSI 1.6 fotos Divulgação
Por Lucas Cardoso

Rio - O Novo Polo foi uma das apostas recentes mais acertadas da Volkswagen. Nome marcante, estrutura moderna, segurança e visual agressivo fizeram o modelo cair nas graças dos consumidores. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o hatch médio é o sexto mais vendido do ano. Até novembro, foram comercializadas mais de 63 mil unidades.

Para entender esse bom rendimento do modelo, o DIA rodou por mais de 400 quilômetros com a configuração manual da versão MSI, que traz motor 1.6 e quatro airbags. A opção fica configurada logo acima do modelo de entrada, com motor 1.0. O preço sugerido, segundo o site da marca, é de R$ 57 mil.

Sob o capô, o modelo básico também é equipado com o motor 1.6 16V de 117 cavalos e 16,5 quilos de torque. A transmissão é do tipo manual de cinco marchas. Na prática, o conjunto garantiu bons resultados. Não há sobra potência. Por isso, ultrapassagens e retomadas demandam uma redução de marchas. Pesa positivamente nesse quesito o bom escalonamento do câmbio, que também tem engates curtos. Abastecido com gasolina, o modelo registrou consumo médio de 10,6 km/l (urbano).

Apesar de ser um pouco dura, a suspensão do modelo não causa desconforto para quem vai na cabine. O isolamento também causa boa impressão. Mesmo nas altas rotações do motor quatro cilindros, o ruído é mínimo. Outro ponto positivo do modelo é a direção elétrica, com boa progressividade. Os freios são a disco nas rodas dianteiras e tambores nas traseiras.

Entre os itens presentes no Polo, chamam a atenção o computador de bordo e a central multimídia de oito polegadas de fácil manuseio, que permite a conexão com smartphones via Apple Car Play e Android Auto. Por outro lado, incomoda a ausência de alguns itens condizentes com o valor do modelo, como retrovisores externos com ajuste elétrico e sensores de estacionamento. Para regular os espelhos, é preciso manusear os incômodos 'pininhos'.

No quesito ergonomia, bancos em tecido têm altura e inclinação reguláveis. Mas faltam ajustes de posição para o volante. O espaço interno também é bom para até quatro passageiros. Contudo, um eventual quinto integrante perde espaço para os pés graças ao duto central elevado do modelo.

O acabamento do painel, console e revestimento das portas é, na maioria das partes, feito com plástico duro. Há uma pequena combinação de texturas no painel, que traz as linhas clássicas e de bom gosto da marca.

O ponto forte do modelo, além da parte mecânica, é, sem dúvida, a segurança. Montado sobre a plataforma MQB, mais segura da marca, o modelo tem nota máxima em testes de colisão (cinco estrelas). Também há quatro airbags, cinto de três pontos e apoio de cabeça para todos.

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