Rio - O mercado de automóveis registrou mais um ano com sinais de retomada no Brasil. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a venda de veículos novos cresceu 13,74% em 2018 na comparação com o ano anterior. Ao todo, foram emplacados no país mais de 2.5 milhões de carros zero. O resultado mostra que, aos poucos, os consumidores estão se sentindo mais confiantes para adquirir carros novos.
Para os consumidores, algumas questões devem ser consideradas na compra de um carro novo. Entre as principais estão: os valores do veículo, IPVA, seguro, consumo de combustível e a desvalorização que o bem sofrerá. Todas elas devem ser levados em conta. Isso porque tirar um carro da concessionária custa caro — e é um caminho sem volta.
VOLKS NO TOPO DO RANKING
De acordo com um levantamento da Kelley Blue Book (KBB Brasil), que levou em consideração veículos de todos os segmentos e faixas de preço, a Volkswagen foi a marca com os carros que menos perderam valor de mercado no último ano. Com destaque para as versões HighLine do hatch Polo e do sedã Virtus, que perderam, respectivamente, 1,47% e 3,27%. Além deles, também aparece na lista o Hatchback premium e o Golf GTI.
A Honda ficou na segunda colocação entre as marcas que mais vezes apareceram no top 10 dos carros menos desvalorizados de 2018, com destaque para os sedãs Civic e City, que tiveram índice de depreciação abaixo dos 4%.
Entre os modelos mais baratos e com menor desvalorização, o Cherry QQ foi o veículo com melhor custo-benefício. Segundo o balanço, na versão mais completa, o modelo que custava R$ 34 mil em 2018, perdeu apenas 3,3% do seu valor de mercado.
FATORES PRINCIPAIS
Segundo especialistas, alguns fatores influenciam na depreciação. Anúncios de novas gerações, mudanças de equipamentos em novas linhas e reparos obrigatórios, chamados de recalls, fazem o valor do carro cair. Por outro lado, modelos bem avaliados pela crítica e com bom resultado em testes segurança, podem ter uma desvalorização menor.