Somente em dezembro de 2021, foram mais de 6.280 atendimentos na urgência do hospitalDivulgação

Barra Mansa - A Santa Casa de Misericórdia de Barra Mansa ampliou o processo de contratação de profissionais. O reforço na equipe ocorre por conta do aumento de pacientes com sintomas gripais, entre confirmados com Covid-19 e Influenza.
Segundo a unidade médica, apenas no mês de dezembro de 2021, foram cerca de 6.280 atendimentos na urgência do hospital, com diferença exata de 1.482 a mais que o registrado no mês de novembro. Neste ano, os casos de síndromes respiratórias continuam a crescer, principalmente com novas variantes.
“No mês de dezembro foi observado um aumento significativo nos atendimentos de urgência e emergência, batendo o recorde dos últimos dois anos, sendo a maioria dos pacientes com quadro de síndrome gripal. Apesar deste aumento, é importante destacar que se trata de quadros mais leves e de pouca gravidade”, disse a gerente administrativa do SUS, Rafaela Tinoco.
“Para esse momento, foi necessário aumentar o quadro de funcionários, especialmente para o atendimento no Pronto-Socorro do SUS, e, mesmo com as dificuldades, não vamos medir esforços para seguir com as contratações, para atender a essa grande demanda de pacientes”, segundo a gerente de Recursos Humanos, Fernanda Martins Paiva.
O coordenador do Pronto-Socorro SUS, Leonardo José de Mendonça Araújo, explicou que por se tratar de um hospital de alta complexidade, a Santa Casa recebe vários casos graves que compõem os números gerais de pacientes atendidos.
“A partir da segunda quinzena de dezembro, notamos aumento no número de atendimento do Pronto-Socorro significativo, em torno de 30%, predominantemente de pacientes com queixa respiratória. Normalmente não são casos graves, mas têm acarretado em sobrecarga no serviço. E é preciso entender que o nosso Pronto-Socorro atende pacientes de diversas complexidades, como infarto, edema agudo de pulmão, baleados, traumas, atropelamentos etc. Além da retaguarda para casos com sintomas respiratórios”, falou.
Conforme a nota do hospital, “embora sejam poucos os casos que se agravam, graças às vacinas, a sobrecarga de atendimento é um grande desafio para os profissionais do hospital, que cuidam de cada paciente até a sua recuperação”.