Apresentações musicais, de dança, capoeira e grafite deram o tom do evento alusivo ao Dia da Consciência NegraPaulo Dimas/CCS PMBM
“Fazemos estes pratos com muito amor, inspirados em nossa ancestralidade. Porém, o objetivo da Feira Afro vai além das atividades culturais e recreativas. O intuito é divulgar ações afirmativas de promoção a uma educação antirracista voltada para a sociedade como um todo; é buscar a equidade como forma de reparar os diferentes níveis de desigualdade ainda existentes nos dias atuais. Em um país, onde a maioria da população é declarada negra, é preciso fazer essa reflexão e analisar a base da pirâmide da sociedade, que ainda continua sendo formada por negros, sendo grande parte mulheres”, detalhou.
O presidente da FCBM, Marcelo Bravo, reforçou a parceria que a instituição tem com o evento. “Garantimos a estrutura para que o evento aconteça com conforto e segurança. A cultura Afro tem especial destaque na nossa programação da Fundação Cultura”.
No decorrer do evento, representantes do COMUPIR, OAB e da OICN fizeram a leitura de trechos do Estatuto da Igualdade Racial, além de distribuírem alguns exemplares do documento. Também integraram a iniciativa barracas com mostra e venda de produtos afro-brasileiros, entre eles turbantes, roupas, doces e artesanatos. A diversão foi garantida para a criançada através de contação de história, pintura, pipoca, refrigerante e pula-pula.
A performance da dança de jongo realizada por Aline Souza, carinhosamente conhecida como Lica, arrancou aplausos do público, assim como as apresentações de pagode. A programação da Feira Afro se estende até às 21 horas de sábado (19), com encerramento ao som do grupo Ziriguidum.
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