20.378.570 brasileiros já foram infectados pelo vírus Reprodução
Estudo aponta que terceira dose é indicada para vacinados com CoronaVac a partir de 55 anos
Análise foi revelada pelo Instituto do Coraçãp (InCor) e da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (USP)
Uma terceira dose de vacina contra a covid-19 é recomendada para pessoas a partir de 55 anos de idade que foram imunizados com a CoronaVac. O estudo foi revelado pelo Instituto do Coraçãp (InCor) e da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (USP).
O estudo, que tem o médico imunologista Jorge Kalil (do InCor) entre os autores, foi divulgado na forma de pré-print (versão prévia sem revisão dos pares) com objetivo de avaliar a resposta dos indíviduos vacinados com o respectivo imunizante.
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A análise aponta que 95% dos vacinados apresentaram resposta imune contra o coronavírus Sars-CoV-2, em comparação com 99% dos indivíduos convalescentes, ou seja, os recuperados.
No entanto, o estudo revelou que entre os vacinados, homens e indivíduos com 55 anos ou mais as respostas foram mais baixas.
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"Apesar de estudos indicarem que o Coronavac ajudou a reduzir a mortalidade entre idosos, considerando a atual dominância da variante gama de preocupação e o aumento da delta no Brasil, nossos dados suportam que vacinados com Coronavac acima de 55 anos provavelmente beneficiar de uma terceira dose para aumentar a proteção e resposta imunológica", indica os pesquisadores.
A CoronaVac foi a primeira vacina disponibilizada no Brasil, com aprovação de uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dessa forma, o imunizante foi aplicado em grande escala nos grupos prioritários, os profissionais de saúde e na população idosa.
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A Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida, no Brasil, pelo Instituto Butantan, é feita a partir de vírus inativado.
Para o estudo, os pesquisadores avaliaram amostras de sangue de 101 pessoas, nas quais 42 tinham mais de 60 anos, completamente vacinadas com a CoronaVac, 72 pessoas que se recuperaram da doença e adquiriram anticorpos por exposição e 36 pessoas que compunham o grupo de controle, que não foram nem vacinadas e nem infectadas pelo vírus.
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