Else chegou a compartilhar vídeo com a cabeça raspada pedindo ajudaReprodução de vídeo
O caso chegou ao conhecimento da 41ª DP (Tanque) após vítimas do casal terem apresentado denúncias na delegacia. Segundo relatos das vítimas, que agiram de boa fé ao doar valores para Else. As vítimas estimam que a suposta golpista tenha recebido cerca de R$ 50 mil com as rifas e doações.
Mas dúvidas sobre a veracidade da condição dela começaram a surgir quando ela deixou de atualizar a situação do tratamento.
Else é professora aposentada por problemas de saúde da rede municipal, mas a sua condição relatada no golpe não teria nenhuma relação com a patologia terminal. Felipe Iglesias, seria o responsável por receber os valores e passar os detalhes sobre o tratamento da esposa.
Com o valor arrecadado, ela e o marido teriam bancado a hospedagem por cinco meses em um hotel no centro do Rio. A justificativa para a permanência no local passada para as pessoas que doavam era que ela precisava ficar próximo ao Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Centro.
Em um dos vídeos compartilhados na internet, Else aparece bastante debilitada com a cabeça raspada e pede ajuda financeira para bancar tratamento médico.
"Eu preciso mesmo de doações, de dinheiro, arrecadações, porque eu tenho que fazer os tratamentos, tem os remédios. Preciso fazer os tratamentos, exames que são caros", pede a professora aposentada.
Em janeiro, um grupo responsável pela feira de comércio que acontece na quadra da Império Serrano, em Madureira, teriam se compadecido da situação de Else e cederam um espaço no local sem custo para que ela trabalhasse. Ela procurou o lugar, a princípio, para pedir ajuda financeira para o seu suposto tratamento médico.
O casal já prestou depoimento na 41ª DP. Outras testemunhas também já foram ouvidas e agentes realizam diligências em busca de informações "que ajudem a esclarecer os fatos".
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