O objetivo é oferecer os serviços da Casa de Passagem e do Centro de Acolhimento, onde essas pessoas recebem alimentação, higienização, abrigo temporário SECOM

Por O Dia
Com a chegada do inverno, no último dia 21, a Prefeitura de Cabo Frio, na Região dos Lagos, intensificou as ações de abordagem social junto à população em situação de rua. O objetivo é oferecer os serviços da Casa de Passagem e do Centro de Acolhimento, onde essas pessoas recebem alimentação, higienização, abrigo temporário e atendimento da equipe técnica, que elabora um plano de ação para cada pessoa, auxiliando a alcançar os objetivos traçados.
Segundo a superintendente da Proteção Social Especial, Mariana Rangel, o serviço de abordagem é contínuo. Esta semana, por exemplo, a ação se concentrou em alguns pontos do Centro de Cabo Frio, como o coreto da Praça Porto Rocha, as ruas 13 de Novembro e Rui Barbosa, e ainda nos arredores do Largo de Santo Antônio (em frente ao convento) e na praça do bairro São Cristóvão.
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“A equipe do Centro Especializado de Referência em Assistência Social realiza este trabalho três vezes por semana nas ruas da cidade. Temos um número crescente de pessoas em situação de rua desde o início da pandemia, por isso intensificamos este serviço. No entanto, é importante lembrar que não podemos obrigar o indivíduo a ir para os equipamentos da Secretaria de Assistência Social porque não podemos ferir o direito constitucional de ir e vir de cada um”, explicou Mariana.
A superintendente da Proteção Social Especial informou, ainda, que de janeiro até maio deste ano foram realizados um total de 921 atendimentos, com 200 acolhimentos no Centro de Acolhimento.
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“Tivemos 103 pessoas acolhidas para utilização do equipamento apenas para higienização pessoal, três encaminhamentos para clínicas de recuperação de dependência química, 171 encaminhamentos para outros serviços. Também tivemos oito pessoas que conseguiram alugar um imóvel para morar”, contou Mariana.
Já na Casa de Passagem, no mesmo período, foram realizados 657 atendimentos individualizados, sendo 250 acolhimentos, 393 encaminhamentos para outros serviços, 14 pessoas foram encaminhadas para clínicas de recuperação e 36 conseguiram alugar um imóvel.