Mariluci da Conceição, de 61 anos, foi projetada para cima quando veículo passou por um quebra-molas em alta velocidadeSabrina Sá (RC24h)
Quase um mês depois do acidente, a família de Mariluci segue buscando auxílio e respostas da empresa. O filho e a nora da vítima, que trabalham vendendo tapioca e churrasquinho na Praia das Conchas, no Peró, tiveram que parar as vidas para acompanhar a mulher que, hoje, depende de ajuda para todas as necessidades básicas.
De acordo com o relato, o ônibus passou por um quebra-molas em alta velocidade na Avenida Teixeira e Souza, na altura de um mercado no bairro Braga, e a mulher saltou do banco e já caiu sentindo muita dor. Outros passageiros pediram para que o motorista parasse o veículo, o que só aconteceu próximo à rodoviária. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Central de Emergências de Cabo Frio (HCE), onde permaneceu até o dia 1º deste mês, quando foi transferida para uma unidade no Rio de Janeiro. Na ocasião, a família acreditou que já seria para operar, mas ela segue em uma fila de espera.
Segundo a família, que mora no Jacaré, a empresa se nega a prestar auxílio. O filho conta ainda que, quando atendido, foi aconselhado a buscar ajuda na Defensoria Pública para correr com o pedido judicialmente.
Em resposta ao Portal O Dia, a Salineira informou que desde o momento do acidente disponibilizou toda a sua equipe técnica para auxiliar a acidentada. “A acidentada foi devidamente socorrida, a equipe médica solicitou um colete que já foi adquirido e entregue a paciente que encontra-se realizando os exames pré cirúrgicos e com cirurgia agendada no Hospital Federal do Andaraí que é um centro de referência em neurocirurgia”.
Questionada sobre a previsão da cirurgia, a empresa disse que na manhã desta sexta-feira (10), o médico da empresa esteve no Hospital Federal do Andaraí e recebeu a informação de que os exames demonstram uma melhora diária quanto ao estado de saúde da paciente, e que a cirurgia está marcada para o dia 22/12/2021.
Apesar da resposta, a nora da vítima afirmou não ter recebido sequer uma visita de algum representante. Ela foi avisada que um aparelho necessário para o procedimento está quebrado e a paciente terá que aguardar.
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