indivíduo já passou pelo Braga, Parque Riviera e São Cristóvão, realizando sempre os mesmos atos, além de se insinuar para mulheres.Ludmila Lopes (RC24h)
Uma vítima, que preferiu não se identificar, afirma que a situação já acontece há aproximadamente cinco dias na Av. Teixeira e Souza, próximo ao curso Cultura Inglesa – local frequentado por crianças, o que causa muitas preocupações, segundo relata. Outra denunciante contou que, na tarde desta terça-feira (31), enquanto estava saindo do Green Fruit, o mesmo rapaz a encarou, abaixou o short e balançou o pênis, se insinuando sexualmente.
O primeiro flagra do ‘peladão’ foi feito na manhã desta terça. Imagens mostram o momento exato em que ele sai de trás de um carro ainda com suas partes íntimas para fora, sem se incomodar com as pessoas ao redor. Depois disso, anda normalmente pela rua ajeitando o short, como se nada tivesse acontecido. Tais atitudes estão incomodando moradores, que temem que algo pior possa acontecer.
“Ele é uma pessoa que a gente vê que não tem uma boa sanidade mental e está incomodando, entendeu? Até vir uma pessoa que não vai entender que ele é uma pessoa doente e vai querer bater, vai querer machucar… Porque ele fica na frente da escola (curso), onde tem criança saindo toda hora (…)”, conta a primeira denunciante. Ela mora pelo bairro Braga e já presenciou vários episódios do tipo.
Já outra vítima, que também não quis ser identificada, vivenciou uma situação parecida, há um tempo, no bairro São Cristóvão, enquanto se dirigia à aula de Pilates. “Passou por mim, não falou nada, olhando sempre pra baixo e mexendo nas calças, arriando e suspendendo”, conta.
Segundo o Código Penal, praticar ato obsceno em lugar público, aberto ou exposto ao público pode acarretar à detenção de três meses a um ano, ou multa. Conforme interpretação jurídica, a atitude deste homem se enquadra nesse tipo de crime.
Sobre a situação, a Polícia Militar informa que ainda não recebeu nenhuma denúncia, mas que os policiais já foram comunicados acerca das atitudes do indivíduo. “As guarnições policiais já foram orientadas a abordá-lo para averiguação. Orienta ainda, que as pessoas que se sentirem coagidas liguem para a Polícia Militar pelos números 190, 2647-0190 ou 2643-0190”, informa.
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