Acusar de matar empresário em Cabo Frio trabalhava para a vítima e afirma que estava drogado
Família afirma que João Batista Coelho foi morto a pauladas no sábado (28), em uma casa na Rua Carlos Mendes, no Jardim Caiçara; criminoso foi capturado na madrugada de domingo (29)
Acusar de matar empresário em Cabo Frio trabalhava para a vítima e afirma que estava drogado - Letycia Rocha (RC24h)
Acusar de matar empresário em Cabo Frio trabalhava para a vítima e afirma que estava drogado Letycia Rocha (RC24h)
O homem acusado de matar o empresário João Batista Coelho de Oliveira, de 77 anos, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, foi preso na manhã de domingo (29) e confessou o crime. Julio Cesar de Oliveira, de 31 anos, disse à policia que havia acabado de sair de uma festa e estava drogado no momento do assassinato, que aconteceu no sábado (28) em um terreno na Rua Carlos Mendes, no bairro Jardim Caiçara. A vítima era proprietária de diversos imóveis em Cabo Frio. O criminoso prestava serviços para João há, pelo menos, dois meses, conforme a Polícia Civil.
André Coelho, um dos filhos do empresário, contou que Julio Cesar foi contratado pelo empresário para “ajudas esporádicas”. E foi justamente em um desses imóveis em que o homem auxiliava João onde o assassinato aconteceu. O empresário utilizava o terreno para criação de galinhas e hortaliças. A vitima foi morta a pauladas, conforme relata uma nora, Andrea Coelho. Ainda no domingo, outros veículos de comunicação haviam dito que João Batista tinha sido “torturado” e até mesmo “morto a tiros”.
O acusado foi capturado por agentes da Polícia Militar na rua Natal, no bairro Palmeiras, no final da madrugada do domingo, por volta das 4h50. Julio Cesar estava dirigindo um Fiat Strada, que foi furtado do empresário.
Após a prisão, ele confessou o crime à polícia, disse que voltava de uma festa e estava drogado. Ainda conforme o depoimento, Julio afirma que percebeu a presença de uma outra pessoa na casa, se escondeu atrás de uma porta e desferiu os golpes. Ele ainda voltaria ao local para ocultar o cadáver e furtar um botijão de gás. O acusado foi encaminhado para a 126ª Delegacia de Polícia (126ª DP), autuado por latrocínio e transferido para um presídio na capital.
Nas redes sociais, Renata Coelho, filha do empresário, publicou uma carta aberta sobre a violência cometida contra o pai. Confira na íntegra.
“Eu não aceito ter a memória do meu pai sendo exposta em colunas criminais, sendo mais um caso da loucura psicopatia humana que mata por dinheiro… A memória do meu Pai João Batista será exposta aqui e aonde puder colocar que ele foi um homem trabalhador, simples e honesto. Que fez o seu melhor durante a vida e nos deixou o legado da verdade. Legado do trabalho. Foi trabalhador desde a adolescência, vendendo pão e farinha na roça… Construiu seu comércio e muitas coisas na cidade de Cabo Frio, e os que conheceram sabem os seus frutos. Meu pai é meu herói que nos ensinava desde pequenos a estudar e falava trabalha, trabalha e trabalha. Nunca ouvi ninguém nessa cidade falar mal da desonestidade dele. Meu pai tem que ser citado como um homem que fez parte do crescimento da cidade de Cabo Frio como empresário e residente no mesmo. Que cumpriu legalmente suas funções com todos e no direito cível. Declaro toda admiração por esse homem, por ser meu pai por esse empresário, por essa pessoa. Que cruelmente foi assassinado, mas me deixa a força de prosseguir e querer ser igual a Ele”.
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