Prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, e o presidente da Câmara de Macaé, vereador Cesinha, no plenário Álvaro Lopes Vidal. Foto: César Ferreira.
“Individualmente não vamos conseguir resolver os problemas das cidades. Os municípios do Norte e Noroeste ficam muito afastados da capital e vivemos as mesmas aflições, temos as mesmas características, as mesmas vocações, os mesmos problemas, e é importante trocar experiências e ter unidade para ganhar força e alcançar as soluções. O parlamento é fundamental porque é um movimento do interior para levar nossas demandas e, em conjunto, propor alternativas. Esse movimento é fundamental para o interior ganhar força. E interior forte é estado forte”, destacou o prefeito.
O presidente do Legislativo campista também frisou a necessidade de unir o Norte e Noroeste Fluminense, lembrando que, das oito regiões em que o Estado do Rio de Janeiro está dividido, as que formam o Parlamento Inter-Regional possuem inúmeras características comuns, começando pela posição geográfica, sendo limítrofes com o Estado do Espírito Santo, e passando pelos aspectos demográficos, econômicos, financeiros e sociais. O parlamento servirá como instrumento de cooperação para o desenvolvimento das regiões, conforme justificou Fábio Ribeiro.
O bispo de Campos elogiou os objetivos apresentados para o parlamento, que definiu como “uma semente de esperança, de abertura, de integração, que vai gerar, além da concretização desses objetivos, pontes de integração, canais de diálogos e, certamente, vai gerar amizade política, social, fraternidade, hospitalidade entre as cidades, que vão crescer como uma família”.
A composição do novo parlamento foi definida por votação no encerramento do encontro e, por unanimidade, Fábio Ribeiro será o presidente, tendo o presidente do Legislativo de Itaperuna, Sinei Torresmo, como vice-presidente; o presidente da Câmara de Macaé, Cesinha, como primeiro secretário; e o presidente da Câmara de Italva, Joel Enfermeiro, como segundo secretário.
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