As temperaturas mais frias do inverno, quase sempre acompanhadas de ar seco, contribuem para o surgimento de doenças respiratórias
Por Larissa Sant'Ana
As temperaturas mais frias do inverno, quase sempre acompanhadas de ar seco, contribuem para o surgimento de doenças respiratórias - e isso vem desde antes da pandemia do novo coronavírus. Com os animais, não é diferente. Os gatos, por exemplo, ficam mais suscetíveis à rinotraqueíte, também conhecida como gripe felina. A doença é causada pelo HVF-1, um herpesvírus responsável pela maioria das infecções respiratórias nos bichanos.
Os sintomas são semelhantes ao da gripe humana: crises de espirros, secreção nasal e ocular, dificuldade de respirar, inflamação dos olhos, excesso de remelas, lesões na boca, língua e lábio, além de tosse, em casos isolados.
Apesar de, normalmente, não ser fatal quando tratada da forma correta, a doença causa bastante desconforto ao gato.
A qualquer sinal da doença, um veterinário de confiança deve ser procurado. Com o diagnóstico confirmado, o tratamento pode ser feito com antivirais, colírios, antibióticos, oxigenoterapia e suplementação alimentar. Tudo vai depender do quadro e do histórico do bicho. Os sintomas se amenizam após dez dias de tratamento.
Por se tratar de uma doença considerada altamente contagiosa - o gato pode se contaminar pelo contato com a secreção e até objetos de outro infectado, como brinquedos e cama -, o mais indicado é que, durante o período de recuperação, o contato do animal doente com outro saudável seja evitado. Isso impede a disseminação do vírus. Porém, a melhor forma de prevenção da doença continua sendo por meio da vacina quádrupla, mais conhecida como V4.
Bicho do leitor: conheça a cadelinha Nina
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Ração em abrigos é garantida por lei
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