"As competições de Agility fortalecem os laços de amizade e parceria, de uma forma lúdica, segura e confortável para o cão e o seu condutor", conta Eduardo Iório, da Iorio Adestramento (@iorioadestramento).
Ele próprio começou a treinar para fazer atividade física: “Comecei a treinar Agility em 2016, por ser uma atividade física que eu poderia praticar com a minha cadela, Nala. Quando dei por mim, estava em São Paulo, competindo numa etapa do circuito brasileiro em uma das provas de nível técnico mais difícil".
E todo orgulhoso complementa: "Minha Nalinha e eu ganhamos duas pistas e voltamos para o Rio com duas medalhas de ouro. A partir disso, junto com um amigo, que me iniciou no esporte, decidimos abrir nossos treinos para os nossos alunos de adestramento praticarem a atividade e ficarem cada vez mais conectados com os seus cães.”
“De forma segura, saudável e sempre na base dos bons tratos, que é essencial para manter o elo de confiança do dono com o cachorro, o animal é estimulado a passar por obstáculos como gangorra, rampa e passarela. Para isso, ele precisa de foco e determinação. O trabalho do adestrador é justamente esse, ensinar o cão a passar por essas barrei ras com confiança e segurança”, explica Iório.
A prática é indicada para todas as raças, mas o desempenho varia de uma para outra, conta o adestrador. “O pastor de Shetland por exemplo, é um cão de porte médio que corre bastante. Já o buldogue é um cão pesado e com membros pequenos, é necessário ter cuidado. Também é necessário ter atenção com os braquicéfalos (de focinho curto) que podem ter algum tipo de problema respiratório. O esporte é benéfico para o cão, tendo em vista que controla a ansiedade, previne obesidade e é indicado para animais castrados ou não.”
A disciplina e obediência da prática conjunta de exercício é destacada pela engenheira de telecomunicações,
Raquel Torres de Paiva, moradora de Vila Isabel, tutora de Chester, um Terrier brasileiro de 3 anos de idade. “Decidi fazer o Agility por ser uma atividade que praticaríamos juntos, melhorando, inclusive, o meu preparo físico", conta. “Praticamos na pista uma vez por semana, aos sábados, mas reforço e pratico com ele exercícios de controle e comandos que usamos no Agility, pelo menos de 3 a 5 dias na semana, durante 30 minutos”.
- Estar com a carteira de vacinação em dia;
- Não pode apresentar nenhum desconforto nos treinos
- Sabemos que cães, por natureza, já vão correr e pular. Porém, como todo esporte vamos começar com calma.
- Os filhotes, por exemplo, não pulam de altura nenhuma. Só correm, mas sem chegar perto da exaustão, pois não queremos lesionar e nem trazer danos para a morfologia daquele filhote.