Por Fernando Mansur

Neste mês primaveril, estamos compartilhando ideias florescentes extraídas do livro 'A Tradição Esotérica', de G. de Purucker, eminente teosofista. Seus livros ainda foram traduzidos para o português.

Ele entende que o Ocidente perdeu quase inteiramente o sentido da grande lei natural da Retribuição, ativa em todas as esferas do Universo; e por causa da perda da compreensão dessa ação retributiva, cresceu na psicologia ocidental o sentimento de que se pode fazer praticamente o que deseja, pode agir como quiser, sem necessidade de cair sob o domínio de uma Justiça inelutável e abrangente. Esse é um erro deplorável, e já é hora de a verdade sobre o assunto ser enfatizada.

Nenhum homem pode agir, ou mesmo pensar ou sentir, sem se colocar imediatamente sob o domínio de ações compensatórias ou retributivas, que o perseguirão ou seguirão até que o movimento acionado por ele tenha chegado ao fim. Eis a raiz do ensinamento teosófico da Retribuição Kármica, "aquilo que o homem semear, isso ele há de colher".

Qualquer pessoa que se envolve de alguma maneira na vida e, portanto, no destino de outros, torna-se ligada a esses outros e não pode libertar-se desses laços até que ela mesma tenha sofrido todos os efeitos, as consequências, que brotam das causas originais. A natureza proporcionará a retribuição exata pelas coisas mais prejudiciais ou mais benfazejas geradas por nós. Temos livre-arbítrio. Podemos escolher. Vamos!

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