Por Fernando Mansur
Sempre que quero refletir sobre algumas questões da vida prática, recorro a Epicteto. Em seu “Pequeno manual para a vida – A arte perdida de saber ouvir o coração”, o filósofo compartilha sábias lições. Ele sugere ou aconselha, por exemplo:
“Não aceites um papel além das tuas capacidades. Se aceitares este papel, não só terás um fraco desempenho, como perderás a oportunidade de desempenhar o papel que te seria conveniente.” Esse recado é útil para você?
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E este? “Vigia-te atentamente em tudo o que fazes. Da mesma forma que, ao caminhares, tens cuidado para não pisares em um prego ou não torceres um pé, sê também cuidadoso para não causares dano às faculdades da tua mente. Se te vigiares atentamente a esse respeito em tudo o que fazes, seguramente empreenderás cada ação com mais segurança”.
São mensagens atemporais, de quem conhece a natureza humana. “Quem deseja ser livre não deve querer para si, nem tentar afastar de si, tudo o que depende de outros. Caso contrário, tornar-se-á, necessariamente, um escravo”.
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As palavras de Epicteto parecem tiradas de outros grandes livros impressos na mente da humanidade, inspirados por seres conectados com a mais pura essência da fonte primordial, de onde jorram as águas puras que saciam a sede de todo peregrino sincero.
Se tua alma sentir sede dessa água, busca-a: “A busca daquilo que desejas contém em si a promessa de o conseguires. Não desejar algo evita que isso venha até ti”. Que a ação correta e o reto discernimento sejam teus guias! Vamos!