Por Fernando Mansur*
“Há tempos” é passado. “Daqui a tempos” é futuro. “Ah, o tempo presente!” é uma exclamação que permite muitas interpretações.
De fato, o tempo é fictício em dimensões mais sutis. Lá existe a “Duração” eterna, permanente, infinita, recheada de pequenos “tempos”. Fragmentados.
Já vivemos noutros tempos, como o mesmo ator, mas interpretando personagens diferentes. Já fomos mocinhos e bandidos, colecionamos amigos e inimizades. Às vezes, “inimigos” podem aparecer agora para nos cobrar alguma “dívida” – isso no plano visível ou não. A cura vem do perdão. Mas antes do perdão deve vir a compreensão.
Muitos dos nossos atos são estimulados por certas “influências” astrais, sobre as quais pouco conhecimento existe além do campo abrangido pela Teosofia e outras tradições. A ciência física não as considera, “pero que las hay, las hay.”
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A roda do karma não para de girar em seu curso de restabelecimento do equilíbrio: o karma total; o karma maduro – que veio amarrado ao nosso pescoço neste nascimento; e o karma que estamos gerando agora. O indivíduo, a família, o meio.
Entre somas e subtrações, prossegue seu curso a humanidade órfã, aprendendo nem que seja a ferro e fogo, sob a névoa úmida de suas provações. Paciência e perseverança.
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Como acredita Oswaldo Montenegro, “Mudar dói, mas não mudar dói mais.” Mas não forcemos nossas escolhas sobre as outras pessoas, buscadoras como nós. No cenário do mundo, as lições dos grandes Sábios mostram que poucos estão dispostos a ouvir e aprender. E nós, estamos? Podemos. Vamos!