Por Fernando Mansur
Minha esposa deu uma ideia muito boa para a mensagem de hoje. Imaginem grandes grafites filosóficos espalhados pela cidade, em muros, painéis, pontos de ônibus, metrôs e encostas! Para onde elevássemos a vista, lá veríamos uma frase inspiradora, uma reflexão, um ditado, uma máxima, uma imagem, uma fotografia... Tudo que lembrasse arte e beleza.
Como nos velhos tempos: obeliscos, pirâmides, templos, deuses... para recordar quem somos e de onde viemos. Pequenos poemas, frases musicais, palavras que tocassem a alma sequiosa de gotas do néctar dos deuses. Nossa alma às vezes pede calma e o corpo pede alma, como na canção de Lenine e Dudu Falcão. A alma quer levitar, pairar além da densidade das atribulações.
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Somos essencialmente sonhadores. Na real, nosso reino não é deste mundo. Mas já que precisamos estar aqui, que o tornemos polidamente habitável. Ah, como devem sofrer os elementos da natureza com tanta
devastação! Mas ainda correm por aí rios e mares despoluídos, em rincões esquecidos no âmago do planeta Homem, onde a aspereza não tem acesso.
Que nossa casa seja decorada com o melhor que nossa imaginação for capaz de idealizar e nossa ação de criar. Sonhemos o melhor. Podemos.
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Vamos!