Arte coluna Bispo 10 outubroArte Paulo Márcio

Somos todos diferentes. Foi Deus quem fez assim. Raças, cores e línguas. São mais de 7 bilhões de pessoas em todo o mundo, mas cada uma possui características exclusivas: DNA, digital, íris, voz, arcada dentária e língua. Uma curiosidade é que a íris do olho direito é diferente da do olho esquerdo, bem como são diferentes as digitais de cada um dos dedos.

Não é uma surpresa que sejamos tão diferentes nos aspectos físicos, psicológicos, culturais, sociais, ideológicos, até mesmo em credos e religiões. Diante de tantas diferenças, duas coisas nos unem: fomos criados por Deus e moramos todos no mesmo lugar: o planeta Terra.

Não importa se o seu time de futebol é diferente do meu, se você fala um ou dez idiomas, se gosta ou não de comida crua. As nossas necessidades de sobrevivência são exatamente as mesmas. Os cenários de enfermidade normalmente nos lembram o quão vulneráveis somos.

Enquanto a humanidade briga todos os dias por futebol, política e religião, perdem amigos e sepultam relacionamentos, quando só o que precisam é um pouco de respeito, equilíbrio e compreensão. A Bíblia Sagrada nos ensina qual é a pura Religião que tanto a humanidade procura. Infelizmente muitos matam e morrem sem encontrá-la. “A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo”. (Tiago 1:27), a base é o amor, o vínculo perfeito.

A centralidade do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo está baseada no amor ao próximo, e não o contrário. Deus, o Pai, deu a maior prova de amor ao mundo quando entregou o Seu Filho Jesus Cristo para morrer no lugar de toda a humanidade em remissão dos pecados: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”. (João 3:16-17).

O que nos uniu a Deus foi o amor. Então, só o amor de uns pelos outros é capaz de nos fazer vencer a indiferença. O texto mais lindo que eu já li sobre o amor é este: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13.1-7).

O amor é a arma mais poderosa que existe no mundo. Deus abençoe a tua semana.
Bispo Abner Ferreira