Luisa MellReprodução/Instagram

Luisa Mell saiu vitoriosa no processo judicial por calúnia e difamação, após ser acusada de roubo de uma cachorra Borzoi chamada Pia. A ativista, conhecida por seu trabalho de resgate animal, foi injustamente acusada por Gabriela Sertório Bueno de Camargo, suposta proprietária de um canil clandestino. Luisa apresentou provas contundentes dos comentários ofensivos feitos nas redes sociais, levando à condenação de duas pessoas.
Pedro Doná, advogado do escritório Braga Meirelles Advogados, forneceu mais detalhes sobre o caso. "O processo criminal surgiu a partir de queixa apresentada à Justiça por Luisa Mell e outras vítimas das ofensas contra honra, incluindo calúnia, difamação e injúria, praticadas por Gabriela Sertório e Wagner Ribeiro", explicou. A ação não prevê indenização monetária, mas busca a responsabilização criminal dos acusados.
Doná enfatizou a gravidade das acusações falsas feitas nas redes sociais. "A acusação contra ambos se baseou em publicações que falseavam fatos com o intuito de ofender a reputação de Luisa. As consequências dessas mentiras repercutem até hoje, prejudicando a reputação e o trabalho de Luisa e de outras vítimas, comprometidas com a proteção animal", destacou o advogado.
"As pessoas precisam compreender que a liberdade de expressão não é ilimitada. Quem agride verbalmente, injuriando, difamando ou caluniando o outro, pode e deve ser responsabilizado por seus atos", concluiu Pedro Doná. A origem do processo remonta a uma operação de resgate realizada por Luisa Mell, onde ela salvou vários cães, levando a acusações infundadas de roubo e falsificação de laudo de óbito.