Daqui a pouco é inverno e muita gente já começou a se preocupar com as doenças da estação mais fria. Mas no outono também é época de ficar atento com a saúde dos pets, pois é a estação que tem queda de temperatura e baixa umidade relativa do ar. Segundo o veterinário Felipe Chaguri, da rede de pet shop Petz, as mudanças de clima são as causas do problema.
As principais doenças nesta época são a traqueobronquite infecciosa canina ou tosse dos canis e a rinotraqueíte, nos gatos. Ambas transmitidas por vírus, em contato com algum pet doente. Nos cães, os sintomas são tosse seca, secreção nasal, espirros e febre. Já em gatos, secreção nasal e ocular, espirros, febre e falta de apetite, em casos mais graves.
De acordo com Chaguri, os dois casos são tratados com antibióticos e aumento da imunidade, além de exames como raio-x de tórax, pois há risco mais grave de pneumonia. Mas evitar que nossos pets fiquem doentes sempre é o melhor. Então, a principal dica do veterinário é manter a hidratação e a vacina em dia.
Nos cães, deve ser aplicada, todo ano, a vacina de gripe canina e, nos gatos, a múltipla felina. Outras dicas são colocar umidificadores pela casa por causa do ar seco; evitar passeios em dias muito frios ou logo após o banho; colocar mais potes de água pelos ambientes para aumentar a oferta de hidratação e dar alimentos úmidos como sachês específicos e cobertores.
Estação traz outros problemas, além das gripes
O outono traz também conjuntivite. Com o ar mais seco, os olhos dos animais podem lacrimejar e coçar, além de ficarem vermelhos. Com isso, eles levam as patas aos olhos causando lesões ou transmitindo bactérias. Animais de focinho mais curto têm mais incidência ao problema. Para aliviar, a limpeza dos olhos deve ser feita com algodão e água. Mas é importante procurar um veterinário se persistirem os sinais.
Problemas respiratórios também são muito comuns, principalmente nos braquicefálicos. Alguns cães podem ficar ofegantes e sofrer de crise respiratória nos dias secos. O ideal é evitar caminhadas longas e brincadeiras ativas. Esses cuidados devem ser redobrados com filhotes e pets idosos.
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A eutanásia de animais domésticos feita por centros de controle de zoonoses, canis públicos e privados ou estabelecimentos similares pode ser proibida no Rio. É o que diz o projeto de lei do deputado Geraldo Pudim (MDB) em discussão na Alerj. A proposta lista algumas poucas exceções para o sacrifício e prevê multa e até cassação do alvará se a norma for descumprida.
