
De cinco anos para cá já foram publicados mais de mil artigos científicos sobre reiki em animais. A centenária técnica japonesa tem sido cada vez mais procurada como terapia complementar para animais doentes ou com problemas comportamentais. Os benefícios comprovados são:diminuição da dor, do estresse e da ansiedade; maior rapidez nos processos cicatriciais; melhora do equilíbrio, do bem-estar e do sistema imune, o que, consequentemente, trás maior longevidade.
Tudo isso é possível porque, por meio da imposição de mãos, o reikiano canaliza a energia universal para a energia vital do indivíduo, restabelecendo o equilíbrio do organismo de gatos, cachorros, calopsitas, cavalos e outros animais. Sabina Scardua, veterinária e reikiana, afirma que melhoras são observadas porque o emocional do animal é resolvido, coisa que terapias comportamentais e medicamentos alopáticos não conseguem.
Inclusive, a diferença de ação sobre o corpo do animal foi o motivo para que Sabina começasse a atuar com aplicação de reiki em pets. "Fiz doutorado em comportamento animal, mas era muito frustrada, não sentia que ajudava cães e gatos com problemas comportamentais. Todas as terapias publicadas nada mais são do que uma educação que exige o mental do pet, ele precisa reaprender, resinificar certas coisas, não se dá atenção para o emocional. Quando comecei a aplicar reiki nos meus clientes intuitivamente e perceber os resultados, fui me apaixonando e direcionando todo o meu trabalho para isso", conta.
Entre os casos de ótimo resultado, Sabina lembra com carinho de Dimitri, um fox paulistinha de 4 anos. "Ele era muito nervoso, quando saia na rua se tremia de medo e estresse. Os donos não podiam receber visita em casa. Ele também mordia as coisas e se mordia, a pele dele era toda machucada, tinha acompanhamento regular com dermatologista e nada resolvia. O problema já era crônico. Depois de um tempo de reiki agora ele é outro cachorro, conseguiu se centrar, até desfrutar dos passeios na rua ele desfruta", conta a idealizadora do Reike Pet Rio.
Além de auxiliar nos problemas comportamentais, o reiki é indicado para: casos de pós-operatório; animais que passam por tratamento de qualquer doença (inclusive câncer, já que ajuda a diminuir os efeitos colaterais de quimioterápicos);pets com imunidade baixa (principalmente gatos diagnosticados com FIV e FELV);bichos que sofrem com dores crônicas (como artrite e artrose);para os que estão internados; e até para aqueles que passarão por eutanásia (o organismo entra em equilíbrio e muitas vezes o animal morre naturalmente).
A quantidade de sessões necessárias depende de cada caso. "De forma geral, quando o paciente não é terminal ou não está internado, trabalhamos com uma sessão semanal durante o período de maior demanda, de crise. O reiki começa junto com o tratamento alopático e continua até cerca de 15 dias depois do término da medicação", explica a Dra. Sabina.
No mercado o preço de cada sessão varia de R$ 60 a R$ 150. Desde que tenha sido iniciado no reiki, o próprio dono pode aplicar a terapia no seu animal, mas Sabina faz um alerta: "A forma como o reiki é aplicado nos pets é bem diferente da aplicação em humanos, apesar de ser o mesmo tipo". Além dos chacras (pontos de energia) serem diferentes, o humano vai sentar ou deitar, fechar os olhos e relaxar, os animais não. Os pets também não gostam do calor provocado quando a mão esquenta. Então, para aplicar o reiki pet, as mãos ficam mais longe e é preciso criar uma confiança com o animal para que ele receba o que
ele precisa."
Assim, o ideal é que o dono seja formado em um curso de reiki voltado para pets. No próximo sábado (1), Sabina ministrará o curso Reiki Pet Nível 1, das 10h às 18h, no Millenium, Barra da Tijuca.

A condição é prejudicial à saúde
em geral.
adoção 'Os indefesos' acontece aos domingos, das 10h às 14h, na Praça D' Ó, Barra da Tijuca. No local também são aceitas doações de ração.