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'Passei pano, mas me arrependi' diz ativista sobre suposta transfobia de Nego do Borel
Agripino Magalhães pretende abrir um processo contra o cantor ou contra Karol Conká por conta da confusão envolvendo os dois artistas
Por O Dia
A polêmica sobre a acusação de Karol Conká de que Nego do Borel questionou se ela era homem ou mulher, mas o funkeiro nega a denúncia, fez o ativista pelos direitos LGBTQ+ entrar em ação. Agripino Magalhães já entrou com um pedido formal para colocar os dois cantores frente a frente em uma apuração dos fatos. Só depois desse confronto, ele vai abrir uma queixa-crime contra um dos famosos. "Eu quero agora saber quem está mentindo. A Karol Conká fez acusações graves em rede nacional e quando ela diz que o Nego do Borel fala que 'somos pessoas estranhas' se referindo aos gays e as lésbicas, o cantor está atacando toda a população LGBTQ+. Ele diz que não foi assim e aí é a cantora que, na verdade, comete um crime de transfobia. Eles vão ter que provar quem está com a verdade", explicou.
Agripino ainda assumiu ter ficado decepcionado com a mais recente confusão envolvendo o nome de Nego do Borel, quem ele ajudou no episódio da Luiza Marilac no início de 2019. O funkeiro chamou a travesti de 'homem'. "Na época, eu não abri um processo e cheguei a levá-lo em vários points da população LGBTQ+ e dei uma cartilha sobre a comunidade. Ele pediu desculpas e disse que queria aprender para não cometer mais erros. Passei pano e o até defendi de várias pessoas e, hoje, vejo que continua com o preconceito velado", finalizou o ativista.