O Dia de Finados é uma data marcada pela memória. Neste dia, recordamos com amor e reverência os que nos antecederam, aqueles que nos deram a vida e que compartilharam conosco parte de suas jornadas. A memória fortalece um povo porque nos enraíza em uma história comum, nos lembra que não estamos sozinhos e que fazemos parte de uma grande comunidade de fé.
Hoje, ao visitarmos os cemitérios, somos convidados a refletir não apenas sobre o descanso de nossos entes queridos, mas também sobre o nosso próprio caminho. A vida é uma peregrinação rumo a um encontro definitivo: com o Senhor e com todos aqueles que nos precederam na fé. É um dia para olharmos para frente, com os olhos fixos na esperança, que nos sustenta e nos impulsiona a seguir adiante, mesmo diante das dificuldades.
Jesus nos revelou que a morte do corpo é como um sono, do qual Ele nos despertará no tempo certo. Essa é a fé que nos consola quando nos detemos diante dos túmulos de nossos familiares e amigos que partiram. Mais do que tristeza, há uma certeza de que eles descansam à espera do derradeiro despertar na presença de Deus. É com essa confiança que depositamos diante do Senhor nossas preces pelos nossos falecidos, certos de que a vida não termina com a morte, mas se transforma em uma existência plena ao lado de Deus.
A celebração do Dia de Finados nos traz, portanto, uma profunda mensagem de esperança. Ao cuidarmos dos sepulcros e oferecermos nossas orações, testemunhamos a certeza de que a morte não é o fim. A nossa fé nos ensina que fomos criados para a eternidade, e essa vida sem fim encontra sua plenitude em Deus. Que neste dia possamos renovar nossa confiança em Cristo, que venceu a morte, e pedir ao Senhor que fortaleça em nós a virtude da esperança, para que continuemos a caminhar com fé e amor.
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