Médicos já elaboram protocolos para a reabilitação pós-covid no BrasilReprodução internet

O Palácio do Planalto e o Ministério da Saúde tomarão conhecimento nos próximos dias de um documento de mobilização de 600 expoentes da medicina brasileira e do Rio de Janeiro, tanto da área pública como privada, que se uniram num manifesto chamado "Que amanhã teremos?". São profissionais sem viés ideológico, e muito respeitados nas suas respectivas categorias, que pedem ação imediata para impedir mais mortes de vítimas da pandemia. A coluna teve acesso ao texto da carta aberta ao presidente Jair Bolsonaro, que alerta que "estamos batendo recordes diários de mortes pela Covid-19, o que transformou o Brasil no epicentro da pandemia, que vírus mutantes já foram identificados em nosso país; que todas as estratégias adotadas pelo governo federal até o momento não resultaram em respostas efetivas no combate à pandemia ou na esperada imunidade coletiva; que a produção nacional de vacinas e a aquisição das mesmas nas indústrias internacionais não têm sido suficientes para atender às demandas da população; que as ações isoladas de prefeituras e governos estaduais não têm conseguido conter o crescimento de novos casos e mortes decorrentes da Covid-19".

O QUE FAZER

Os profissionais de saúde pedem a Bolsonaro que convoque de viva voz, em cadeia nacional de rádio, televisão e redes sociais, os governadores, prefeitos, Congresso Nacional e Judiciário a participarem de um esforço coletivo e suprapartidário e anuncie aos brasileiros e brasileiras: 1- A imediata coordenação pelo Ministério da Saúde das ações de prevenção e combate à epidemia em nosso país, agindo de forma integrada com as autoridades sanitárias de todos os entes federativos através do empoderamento do Plano Nacional de Imunização;
2- O compromisso de intensificar a compra de insumos farmacêuticos ativos (IFA) e de todas as vacinas disponíveis no mercado internacional para atender às demandas do Sistema Único de Saúde;
3- A criação imediata de uma grande campanha nacional de comunicação para conscientização de toda a população das necessárias ações de prevenção recomendadas pela OMS.
Privilégios da vacinação contra covid

Alexandre Freitas argumenta que o princípio da eficiência já está incluído na Constituição Federal e deve ser inserido na carta constitucional fluminenseDivulgação

Após juízes argumentarem risco de contaminação por covid por manusear processos em papel como justificativa para privilégio na compra de vacina, o deputado Alexandre Freitas (Novo) questionou: "Considerando o tempo que alguns processos estão parados, seria covid ou gripe espanhola?" 
Farmácia popular animal
Câmara Municipal do Rio aprovou projeto de lei do vereador Luiz Rams Filho (PMN) que cria farmácia veterinária popular, no formato de parceria público privada. "Este convênio da farmácia popular veterinária é uma demanda da causa animal e vem numa boa hora porque as pessoas estão sem dinheiro para medicar seus animais", disse. 
A vacina salvadora
O vereador Paulo Pinheiro (PSOL) vibrou com a diminuição de casos de internações de idosos com mais de 90 anos no Rio de Janeiro. "É a vitória da ciência! É a vitória da vida! Parabéns para o secretário Daniel Soranz", disse ele. 
Imposto de Renda
Projeto de Lei apresentado pelo deputado federal Otavio Leite (PSDB) garante que os gastos em serviços de cuidadores de idosos e de pessoas com deficiência sejam deduzidos na declaração de Imposto de Renda como despesas de saúde.