Aranha, ex-goleiro de Palmeiras, Ponte Preta e Santos, teve cerca de 50% dos pulmões comprometidos durante a infecção pelo novo coronavírusDivulgação

O ex-goleiro Aranha — que, em 2014, recebeu xingamentos racistas da torcida do Grêmio quando defendia o Santos, em Porto Alegre — foi um dos entrevistados da TV Câmara para discutir a lei municipal contra injúria racial no esporte, sancionada no último dia 10.
A Lei 7.227/2022 obriga eventos esportivos com capacidade de público acima de 5 mil pessoas a divulgarem, em telão ou alto-falantes, antes do início da partida, um alerta sobre as penas para injúria — justamente para evitar casos como o sofrido pelo atleta.
"O Brasil sempre se negou a falar do problema. Não tem como um país evoluir e melhorar olhando apenas para uma pequena parte da população e deixando a maior parte de lado", disse ele.
Os autores da lei são os vereadores Marcos Braz (PL), Tainá de Paula (PT), Tarcísio Morra (PSOL), Monica Benicio (PSOL), Felipe Michel (PP), Carlos Eduardo (Pode), Marcos Paulo (PSOL), Luciano Medeiros (PL), Vera Lins (PP) e Vitor Hugo (MDB).