Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro encontrou péssimas condições de estrutura para a atuação do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência em Nilópolis
Órgão destinado a pessoas com deficiência em péssimas condições. - Pixabay
Órgão destinado a pessoas com deficiência em péssimas condições.Pixabay
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ingressou com uma ação Civil Pública contra o município de Nilópolis exigindo condições de estrutura para a atuação do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. De acordo com o MPRJ, ao visitar a sede do conselho, o órgão encontrou péssimas condições estruturais, necessitando de reformas, aumento de carga elétrica para instalação de ar-condicionado, apresentando ainda telefone e internet desativados. Foi verificado que o banheiro adaptado apresentava fechadura quebrada, a porta não abria e não se tinha acesso ao seu interior. Nas salas, existiam fios expostos, vidros de janelas quebrados e fechadas com tapumes, infiltração nas paredes, ressalto na entrada de acesso ao local, o que impede e/ou dificulta o acesso por aqueles que fazem uso de cadeira de rodas, e piso tátil externo com necessidade de reformas. "Passados mais de dois anos da instauração do IC nº 24/2019, o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Nilópolis não possui a estrutura adequada para seu regular funcionamento, assim como o Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, apesar de ter sido criado em 2019 com a edição da Lei Municipal nº 6.607/2019, ainda aguarda a regulamentação por parte da Poder Executivo Municipal, que, como dito, mantém-se propositalmente inerte. Atualmente nenhum recurso é destinado à estruturação do Conselho, tornando-se completamente inviável o seu funcionamento regular e eficiente", diz documento assinado pela promotora de Justiça Sabrina Carvalhal Vieira. "Juízo, a tomar as providências cabíveis no sentido de estruturar o Conselho Municipal e, para permitir seu regular funcionamento, implementar o Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência", completa.
PROMOTORIA EM AÇÃO
A promotora pede "a condenação do Município de Nilópolis às seguintes obrigações de fazer, no prazo de 90 dias, sob pena de multa diária a ser fixada pelo Juízo: a) providenciar estrutura adequada ao bom funcionamento do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (...). b) operacionalizar o Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (...). c) dotar o Fundo dos recursos públicos necessários para que o Conselho Municipal possa exercer suas funções de forma eficiente".
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Após o fechamento da coluna, a Prefeitura de Nilópolis se manifestou: "A Prefeitura de Nilópolis informa ao jornal O DIA que até esta terça-feira (10/8) não recebeu citação da Ação Civil Pública do Ministério Público do Rio de Janeiro contra o município no que se refere ao Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência".
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