O avanço veloz da variante Delta do novo coronavírus, principalmente no Rio de Janeiro, deixou a bancada federal fluminense em Brasília em alerta máximo. E não só a representação do Rio. A comissão externa da Câmara dos Deputados de enfrentamento à Covid-19 promoveu audiência pública sobre a variante do vírus, a situação do Sistema Único de Saúde (SUS) na pandemia e a ação a ser tomada no Rio de Janeiro. A secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, afirmou que estudos apontam que a eficácia da terceira dose da vacina entre seis a oito meses após a segunda dose é uma alternativa. Ela estima que em torno de 35 milhões de pessoas poderiam ser atendidas. “Com o quantitativo contratado de vacinas, 600 milhões de doses, conseguiríamos vacinar os idosos e profissionais de saúde que se vacinaram no início do ano”, informou. Segundo ela, o aumento de 4% na última semana na transmissão acendeu o alerta de que não é o momento de “baixar a guarda” nos cuidados. Já foram computados 1.370 casos da variante Delta, com aumento nas últimas três semanas, especialmente no Rio de Janeiro (505 casos), no Rio Grande do Sul (156 casos) e no Distrito Federal (125) casos.
PRIORIDADE
Relatora, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) manifestou preocupação com a situação do Rio de Janeiro e cobrou posicionamento do governo sobre a terceira dose da vacina. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ressaltou ainda a indicação de especialistas que alertam para a “explosão da Delta” entre setembro e outubro. Rosana Leite de Melo afirmou que, se for decidida a vacinação nos idosos, a maioria vai completar seis meses de vacinação agora em setembro e outubro. “Então, temos tempo para fazer essa nova vacinação”, apontou. A representante do Ministério da Saúde também alertou para a importância de outras medidas fundamentais, como manter o distanciamento social para interromper a cadeia de transmissão. “Embora tenhamos a sensação de que a pandemia está arrefecendo, nós paramos em um patamar muito alto de casos. Não podemos baixar a guarda e precisamos incentivar medidas restritivas não farmacológicas. Só com isso vamos frear as cadeias de transmissão e esse ambiente favorável ao vírus e suas mutações”, ressaltou.
Facilidade na primeira habilitação
André Corrêa - Divulgação
André CorrêaDivulgação
Projeto de lei de autoria do deputado estadual André Corrêa estabelece que o Detran/RJ poderá passar a receber pagamento do DUDA por meio de cartões de débito e crédito, inclusive com opção de parcelamento. "Várias pessoas estão impossibilitadas de pagar a vista despesas tão altas para tirar a carteira. Então, ao possibilitar essa facilidade para quem paga, ganha o Estado, que não perde arrecadação, e ganha o contribuinte que precisa pagar", justificou o parlamentar.
Terceira dose
O vereador Dr. Carlos Eduardo (Podemos) é a favor da dose de reforço da vacina contra covid para idosos. "Não fazer a terceira dose é um risco para o idoso, sem necessidade, porque a imunidade e a resistência ao vírus caem com o tempo, o que pode ocorrer nos mais velhos e nas pessoas com doenças que provocam baixa imunidade"
Empreendimentos em favelas
O governador Cláudio Castro sancionou na última semana lei de autoria do deputado Waldeck Carneiro (PT), em que a Agência Estadual de Fomento (AgeRio) poderá criar linha de crédito entre R$ 5 mil e R$ 10 mil destinada ao fomento de empreendimentos econômicos sediados em favelas e outras áreas populares.
Tuitadas do Nuno
Apesar de todo clamor político, devemos lembrar que amanhã é uma data para comemorar a liberdade. A nação brasileira aprendeu a duras penas a pensar de forma independente, e essa é a real importância da data. E o mais relevante esse ano: a importância de se comemorar sem aglomerar.
O encerramento das paralimpíadas de Tóquio mostrou exemplos de determinação e humanismo. O Brasil ultrapassou 100 medalhas de ouro em paralimpíadas, conquistando a sétima colocação na competição. Esses atletas precisam de valorização e o Rio tem estrutura para ser a casa que merecem.
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