CPI da Intolerância Religiosa discute o relatórioReprodução / Alerj
Tempo fechado na CPI da Intolerância
Deu bafafá ontem na Assembleia Legislativa, na apresentação do relatório da CPI da Intolerância. A evangélica Tia Ju exigiu que o relator, Átila Nunes, retirasse o trecho em que as igrejas neopentecostais eram acusadas de omissão em relação às perseguições aos cultos afro-brasileiros. O umbandista respondeu que a declaração partira do pastor Kleber Lucas, um dos depoentes da investigação — mas que também compartilhava desse pensamento. A discussão citou até a polêmica com a primeira-dama.
Tia Ju reclamou da falta de solidariedade das demais religiões depois das críticas feitas à comemoração de Michelle Bolsonaro com a aprovação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal.
"Não foi cometido crime de preconceito religioso por qualquer credo. Foi usado, isto sim, o direito da liberdade de imprensa em criticar o que lhe parece inoportuno", disse Átila.
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