A Câmara do Rio recebeu nesta quinta-feira (9), a Secretaria de Fazenda para discutir as metas fiscais do 2° quadrimestre deste ano. A turma da prefeitura chegou com uma mala de boas notícias — mas o arauto não foi o chefe da pasta, Pedro Paulo, que não apareceu.
Entre maio e agosto, a Prefeitura do Rio ultrapassou em quase R$ 3 bilhões a meta: foram R$24,2 bilhões arrecadados, ante uma meta de R$ 21,2 bilhões. Até agora, a arrecadação acumulada atingiu R$ 33,6 bilhões — sendo que a LOA de 2021 previa uma receita de R$ 31,3 bilhões.
Em relação ao mesmo período de 2020, houve um aumento na arrecadação de 67% (R$ 390 milhões) do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI); 9% (R$ 315 milhões) no Imposto Sobre Serviço (ISS) e 6% (menos de R$1 bilhão) no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
Por outro lado, as despesas de pessoal e encargos sociais subiram 5,3%, enquanto que os investimentos caíram mais de 80%: R$ 44,6 milhões contra 270,5 milhões em 2020.
Teresa Bergher (Cidadania), que gosta de manter os dois pezinhos fincados no chão, não quis festejar: “O orçamento cresceu. Maravilha. Mas vimos que os recursos destinados à educação e saúde, áreas prioritárias, não acompanharam o crescimento. Uma pena”, destacou, observando que os percentuais de gastos ficaram, respectivamente, em 19,04% e 13,14%.
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