Aumenta rapidamente o número de mulheres que ingressam nas Forças Armadas. Em tempos de crise econômica, esse é um bom caminho profissional, com várias vantagens, como estabilidade e aposentadoria integral, por exemplo. Nesta coluna, PROFISSÃO CERTA vai tirar algumas dúvidas de quem quer integrar as tropas femininas do Exército. As informações são da major Cristina Joras, do Centro de Comunicação Social.
A idade de ingresso é variável, depende do nível de escolaridade. Na Escola de Sargento das Armas, para quem tem curso técnico de Enfermagem, por exemplo, o início é aos 17 anos. Para quem vai para o Instituto Militar de Engenharia, a idade mínima é de 16 anos. A idade máxima também varia de acordo com a escolaridade. Na área de saúde, por exemplo, nos cursos de Medicina, Farmácia e Odontologia, o máximo é 36 anos.
Diversos cursos de Nível Superior podem ser aproveitados para ingresso no Exército. Além daquelas que já existem (Veja aqui os melhores postos de Nível Superior nas Forças Armadas), novas carreiras estão sendo criadas nos quartéis para cursos que antes não eram vistos como necessários. Este ano, por exemplo, a Escola de Formação Complementar do Exército abriu vagas para cursos que antes não existiam: Serviço Social, Nutrição e Terapia Ocupacional.
Quem concluiu o Ensino Médio tem três caminhos para entrar no Exército: fazer vestibular para o Instituto Militar de Engenharia, fazer o curso técnico de Enfermagem ou o curso de Música.
A carreira militar para mulheres funciona tal como a dos homens. Elas desempenham funções em quartéis-generais, organizações de saúde, estabelecimentos de ensino ou outros órgãos de assessoria. Podem, inclusive, participar demissões de pazem países como o Haiti.
A instrução militar básica é a mesma para ambos os sexos. Os oficiais também concorrem às promoções em condições de igualdade.
A maioria do público feminino atua, como praça, no posto de sargento e, como oficial, nas graduações de tenente, capitão e major. Porém, há quem já tenha alcançado patentes mais altas, como a detenente-coronel.
A remuneração aumenta conforme o cargo. Ela é composta do soldo (vencimento básico), mais adicionais e gratificações. O reajuste anual segue determinação daLei nº 13.321. Segundo atabeladivulgada no Diário Oficial da União, os salários vão de R$ 2.449,00 para cabo a R$ 12.763,00 para general.
Militares de carreira, sejam homens ou mulheres, têm permanência na ativa de no máximo 30 anos.