Colunista Rafael Nogueirareprodução

Há duas alternativas neste domingo: ou perde Lula ou perde o Brasil. Não à toa que, do lado de Bolsonaro, estejam o verde e amarelo, o orgulho em cantar o Hino Nacional a admiração pelos que dão o sangue por este país. A Lula não restam muitas opções: uma vez eleito, ou mantém compromissos que parece ter assumido com ditadores, comunistas, revolucionários e criminosos, ou ele é aniquilado por suas próprias bases sem conseguir fazer nada.
É precisamente por isso que o petista não faz compromissos com o eleitor. Não apresenta plano de governo, falta a debates, não diz quem serão seus ministros nem dá a menor garantia de que a democracia, que dizem que ele defende, continuará existindo ao fim de seu governo. Pois, se não há o menor projeto de nada, votar em Lula é entregar o país a uma pessoa. Haverá algo de mais totalitário e megalomaníaco do que um líder que se coloca nessa posição?
As democracias elegem alguém para trabalhar pelo país, tendo em vista determinados fins, e de baixo de certos limites. Defender a democracia de verdade é muito diferente de tê-la na boca: é respeitar as liberdades fundamentais, entre as quais a de imprensa e a de expressão, é garantir a segurança pública, para que o terror e o crime não sangrem populações inteiras. Mas se nem a sabatinas ele gosta de ir, exceção feita, claro, às que lhe parecem tranquilas como um chá da tarde, fica impossível crer em sua boa-fé.
Ao não dar um único nome de sua equipe futura, exceto o vice (por exigências legais), Lula reforça todo o aspecto sombrio, todo o egocentrismo de suas intenções. Os perfis de seus ministros nos permitiriam ter uma ideia do modelo de gestão que ele quer implementar. Mas não, tudo é Lula. Lula tudo supre, Lula tudo resolve.
Os ataques mais comuns a Bolsonaro se baseiam em algumas de suas falas, nunca em suas ações. Mas se Bolsonaro falou mal na pandemia, Lula agradeceu a natureza por nos ter dado a covid. Não é fake news, não. Nem tem isso de “estar fora de contexto”. Está muito bem gravado e contextualizado.
Agora, se Bolsonaro já discursou de forma contundente e agressiva outrora, não esqueçamos que suporta ataques injustos, desleais e cruéis sem calar vozes contrárias, enquanto Lula, pela censura ou pela desmonetização, silencia opositores aos menores motivos ou à completa ausência deles.
O passado de Lula é ainda pior. Maior corrupção da história, recordes de homicídios e roubos, aparelhamento do Estado e das instituições de Educação e Cultura. Sempre próximo a ditadores sanguinários, em seu mandato cresceram as invasões e o narcotráfico. Tudo isso caracterizaria, num país normal, o pior dos legados. E por que não no Brasil?
Uma vez eleito, Lula aprofundará a sua marca histórica de violência, corrupção e miséria. Bolsonaro, por sua vez, marcará a história com uma nova era de prosperidade, liberdade e segurança. Lula tem a seu favor tribunais, mídia, criminosos e interesses internacionais. Bolsonaro tem você. A escolha é esta: ou Brasil ou Lula.
Rafael Nogueira