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União vai propor mais uma vez adiar reajuste salarial

Ideia do governo é deixar para 2020 última parcela prevista em lei que deveria ser paga ano que vem

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União vai propor mais uma vez adiar r.26,0,0,1,3.8,1.3A4.75,4.75,0,0,1,103.26,20.36Zm-2.2.05q0-3.22-2.84-3.22H97.09V23.7H98Q101.06,23.7,101.06,20.41Z"/>

Ministro do Planejamento, Esteves Colnago aponta necessidade de economia para adotar medidas - José Cruz/Agência Brasil
Ministro do Planejamento, Esteves Colnago aponta necessidade de economia para adotar medidasJosé Cruz/Agência Brasil
Por PALOMA SAVEDRA

Rio - O governo federal voltará a insistir no adiamento de reajustes estabelecidos em lei para o funcionalismo. Desta vez, a tentativa da União é para postergar a última parcela dos aumentos salariais de 2019 para 2020 por meio de uma medida provisória ou de projeto de lei. O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, divulgou ontem que a ideia será encaminhada ao presidente Michel Temer.

Vale lembrar que, em 2017, a União editou a Medida Provisória 805 para adiar o aumento das remunerações previsto para janeiro de 2018 e pagá-lo em 2018. Mas uma liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), barrou a MP e os reajustes foram mantidos.

"O impacto (a economia gerada com o adiamento) para todos os servidores, civis e militares, é em torno de R$ 11 bilhões. Se a gente propuser (o adiamento) apenas dos servidores civis, o impacto seria de R$ 6,9 bilhões", declarou Colnago em entrevista coletiva ontem para apresentar o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas que reduziu a estimativa de crescimento da economia para este ano de 2,5% para 1,6%.

PRESSA NA MEDIDA

Ao que tudo indica, o Executivo tem pressa de tirar a ideia do papel, mais precisamente antes do prazo de envio do projeto de Lei Orçamentária (LOA) de 2019 ao Congresso, que é até 31 de agosto. O objetivo é que a medida provisória seja editada em breve, e votada em seguida pelo Parlamento. O mesmo valeria no caso de projeto de lei.

Em contrapartida, os deputados e senadores ficarão acuados para votar propostas impopulares em período eleitoral. Um exemplo foi o resultado da votação, em 12 de julho, do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) do ano que vem: os parlamentares derrubaram um artigo que impedia a concessão de novos reajustes a servidores federais.

Por outro lado, a medida de contenção de gastos é vista com 'bons olhos' pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). À Coluna, Maia ressal.26,0,0,1,3.8,1.3A4.75,4.75,0,0,1,103.26,20.36Zm-2.2.05q0-3.22-2.84-3.22H97.09V23.7H98Q101.06,23.7,101.06,20.41Z"/>

Ministro do Planejamento, Esteves Colnago aponta necessidade de economia para adotar medidas - José Cruz/Agência Brasil
Ministro do Planejamento, Esteves Colnago aponta necessidade de economia para adotar medidasJosé Cruz/Agência Brasil
Por PALOMA SAVEDRA

Rio - O governo federal voltará a insistir no adiamento de reajustes estabelecidos em lei para o funcionalismo. Desta vez, a tentativa da União é para postergar a última parcela dos aumentos salariais de 2019 para 2020 por meio de uma medida provisória ou de projeto de lei. O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, divulgou ontem que a ideia será encaminhada ao presidente Michel Temer.

Vale lembrar que, em 2017, a União editou a Medida Provisória 805 para adiar o aumento das remunerações previsto para janeiro de 2018 e pagá-lo em 2018. Mas uma liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), barrou a MP e os reajustes foram mantidos.

"O impacto (a economia gerada com o adiamento) para todos os servidores, civis e militares, é em torno de R$ 11 bilhões. Se a gente propuser (o adiamento) apenas dos servidores civis, o impacto seria de R$ 6,9 bilhões", declarou Colnago em entrevista coletiva ontem para apresentar o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas que reduziu a estimativa de crescimento da economia para este ano de 2,5% para 1,6%.

PRESSA NA MEDIDA

Ao que tudo indica, o Executivo tem pressa de tirar a ideia do papel, mais precisamente antes do prazo de envio do projeto de Lei Orçamentária (LOA) de 2019 ao Congresso, que é até 31 de agosto. O objetivo é que a medida provisória seja editada em breve, e votada em seguida pelo Parlamento. O mesmo valeria no caso de projeto de lei.

Em contrapartida, os deputados e senadores ficarão acuados para votar propostas impopulares em período eleitoral. Um exemplo foi o resultado da votação, em 12 de julho, do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) do ano que vem: os parlamentares derrubaram um artigo que impedia a concessão de novos reajustes a servidores federais.

Por outro lado, a medida de contenção de gastos é vista com 'bons olhos' pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). À Coluna, Maia ressaltou que a emenda constitucional do teto de gastos inviabiliza aumentos salariais. Outros parlamentares, no entanto, dizem que "cortando gastos" haverá espaço orçamentário para o governo aplicar reajustes.

 

Salários sem prioridade
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Saiu nesta sexta no DO do Estado do Rio a sanção do governador Pezão à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, com previsão de déficit para o próximo ano de R$ 5 bilhões. Pezão vetou 16 artigos, entre eles o que determinava a prioridade do pagamento dos salários e benefícios dos servidores ativos, aposentados e pensionistas.
Também foi retirado do texto, o trecho que autorizava o Poder Executivo a incluir na LOA de 2019 uma previsão orçamentária para a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores estaduais da Saúde, instituído pela Lei 7.946/18.
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Todos os vetos ainda voltarão ao plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que poderá derrubá-los.
 
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