Novo texto da reforma garante aposentadoria integral a parte dos policiais civis do Rio
Segunda versão do projeto que muda as regras previdenciárias dos agentes de Segurança Pública civis assegura a integralidade e a paridade a quem ingressou no Estado até 3 de setembro de 2013
Novo texto da reforma chegou à Alerj nesta segunda-feira - Julia Passos/ Divulgação Alerj
Novo texto da reforma chegou à Alerj nesta segunda-feiraJulia Passos/ Divulgação Alerj
O governo enviou ontem à Assembleia Legislativa (Alerj) a nova versão da proposta de reforma previdenciária, modificando o trecho que trata dos policiais civis, policiais penais e agentes do Degase. Agora, o texto prevê a integralidade e a paridade aos que ingressaram no cargo até 3 de setembro de 2013. Mesmo com a mudança, o projeto continuou sendo criticado pelas categorias, que pedem a garantia da aposentadoria integral a todos — independentemente do período de entrada no serviço público estadual.
"Reconhecemos o avanço da última mensagem encaminhada pelo governo, mas ainda precisamos garantir a integralidade e a paridade para um terço dos policiais civis que tiveram tais direitos ceifados na última proposta encaminhada", afirma o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Rio, Leonardo Affonso.
Os servidores que integram os órgãos dizem que vão atuar no Legislativo para que a Casa altere o texto, assegurando o direito à aposentadoria integral para todos.
"Restringindo a integralidade e a paridade para os policiais que ingressaram na instituição após 2013, o governo não seguiu a diretriz traçada pela União para previdência dos policiais federais, causando diferenciação desarrazoada entre policiais civis. A categoria confia e espera na correção desta distorção, seja pelo Executivo, seja pela Assembleia Legislativa", acrescenta Affonso.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.